Dessa forma, em primeiro plano, nota-se como o desleixo governamental é um dos motivos da resistência do estereótipo associado aos doentes mentais no Brasil. Isso pode ser comprovado a partir do pensamento do filósofo italiano Nicolau Maquiavel de que o principal objetivo dos governantes é a manutenção do poder – e não a promoção do bem comum. A reflexão do pensador está presente no problema de forma em que medidas a respeito de tal situação não garantiriam uma quantidade significativa a mais de votos, porque doentes mentais não representam uma quantidade expressiva de eleitores. Consequentemente, poucas ações em relação ao cenário são tomadas, pois, uma melhoria conseguiria manter tais políticos em seus cargos, confirmado a fala de Maquiavel.
Além disso, o descaso da sociedade também é um dos responsáveis pela perpetuação do preconceito com doentes mentais. Comprova-se isso, a partir da análise da teoria da Banalidade do Mal, criada pela filósofa alemã Hannah Arendt, onde ela diz que a sociedade se cala perante determinados problemas sociais, o que acaba por naturalizá-los. No contexto do problema em discussão, vê-se que as pessoas não falam ou demonstram repulsa à forma em que doentes mentais são segregados. Devido a isso, a situação se torna normalizada e banalizada na sociedade, conforme a Arendt afirmou.
Para que o estigma associado aos doentes mentais sofra uma redução no Brasil, é necessário que o governo federal organize, por meio do Ministério da Saúde em parceria com o Ministério da Educação, palestras em escolas públicas e privadas, com psicólogos e psiquiatras. Nas palestras seria explicado que doenças mentais precisam de tratamento, não podem ser ignoradas e haveriam sugestões de mudanças no vocabulário, como parar de denominar “doido” uma pessoa com doença mental.
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
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Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
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