O estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira

Sob a perspectiva histórica, as pessoas que apresentavam doenças mentais eram vistos com maus olhos e até mesmo como forma de castigo e punição a família, já que nas décadas passadas um filho deficiente não poderia ser um herdeiro ou se casar e garantir a continuidade das próximas gerações. Por muito tempo julgados como incapazes e recebendo os mesmos cuidados que uma criança mesmo tendo total consciência de suas ações, mas porque isso acontecia e ainda esta presente no nosso cotidiano?
Vivemos em uma sociedade extremamente preconceituosa onde o diferente é tratado como impuro, errado ou repudiado seja ele sua forma de pensar ou a pessoa que não se encaixa nos padrões estipulados pela aristocracia. A palavra demência, por exemplo, é muitas vezes citada como forma de ofensa e humilhação, a ignorância com que tratamos o assunto deve ser questionada e modificada. Quando dermos a atenção necessária ao assunto talvez abram os olhos e possam enxergar o quão capacitadas são, seja no trabalho ou nas demais áreas de convivência em sociedade, afinal vejo elas como consequências dos nossos atos e irresponsabilidades
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), ao menos 18,6 milhões de brasileiros, cerca de 9% da população, sofrem de algum transtorno de ansiedade, o tabu que ainda se encontra encima do tema já não é mais compreensível quando levamos em consideração o fácil acesso a informação que temos nos dias de hoje
Levando-se em conta o que foi observado, é preciso debater com mais seriedade sobre o assunto, principalmente nas escolas, para formarmos novas gerações que tenham preparo tanto em sua educação quanto em sua saúde com acesso adequado a informação e tratamento medico adequado.