A Constituição Federal de 1988, garante por lei que todo cidadão brasileiro tem direito à dignidade, liberdade e inclusão social, mas na realidade este ato não passa do papel. A garantia de acesso à cidadania no Brasil é uma realidade de extrema urgência, porém abstrata no que diz respeito à igualdade instaurada pela lei de 1988. Nesse caso, milhões de brasileiros são colocados em situação de desrespeito e desigualdade humana e social.

Em primeira análise é importante destacar que, o estado não tem assegurado com ação legislativa e judiciário, o acesso de cidadania à todas as pessoas envolvidas. Nesse segmento, percebe-se que as mais afetadas desta negligência são indivíduos de baixa renda em condição de vulnerabilidade econômica e social, e negros. Outro fator preponderante para o aumento de casos, é a filosofia de não querer respeitar as diferenças do outro, o mais famoso "preconceito" sofrido até hoje, por negros- produto de um passado obscuro da sociedade negligenciar um direito de ordem universal.

Embora na contemporaneidade, existam políticas que buscam amenizar o problema nota-se que, o caso encontra-se cada vez mais presente na Esfera social brasileira. Assim, milhares de pessoas mesmo estando vivas, são invisíveis a uma sociedade massacrenta que, os impedem de viver uma vida digna perante a constituição federal. Dessa forma, são isentos de emprego e acesso a educação.

Em suma ao exposto, é Mister providências do estado para solucionar o quadro. O governo federal, órgão responsável pela Segurança Pública, junto ao poder judiciário, deveriam criar programas sociais na criação de documentos que, são garantias civil e cidadã para pessoas em estado de vulnerabilidade a toda população. Assim, por meio de campanhas públicas e privadas, fortalecendo as ações já existentes, como o carro da Cidadania, que são utilizados para fazer documentos para os invisíveis. Dessa forma, poderá perceber os direitos humanos vistos na lei de 1988.