Segundo o "índice de gini" criado pelo matemático francês Conrado Gini,o Brasil está entre os 10 países mais desiguais do mundo. Mesmo sendo asegurado por meio da constituição de 1988 que todo cidadão brasileiro tem o direito ao acesso a uma boa saúde, educação, segurança e qualquer necessidade básica. Diante disso, podemos observar uma grave falha no sistema governamental ao ver o grande número de cidadãos sem sua existência registrada,e como consequência disso,sem seus direitos garantidos. Isso é decorrente da má fiscalização das autoridades responsáveis por essa documentação e pela pouca acessibilidade a orgãos expeditores,como a vara da infância e juventude.
Sob essa pespectiva, é de extrema importância resaltar o silênciamento que essa problematica sofre. Na obra "o cidadão de papel" de Gilberto Dimenstein,aborda o quão boas são as leis na teoria,mas que na prática as coisas são bem diferentes. Podemos comparar isso aos aproximadamente 3 milhões de pessoas,segundo o IBGE,que não possuem certidão de nascimento, porém deveriam.
Ademais,a falta de alcançe das comunidades mais pobres as instituições que proporcionam essa inclusão e visibilidade a elas, é outro agravante para essa precariedade. Apesar da gravidade,a falta de informações sobre a importância, utilidade e o meio para a obtenção desses registros civis, é o que leva a falta de procura a garantia de tais.
Portanto, é indispensável que o governo, juntamente com as comunicação e famílias,por meio de campanhas em horário nobre na televisão,escolas, contratações de fiscais e criação de instituições, financiadas com o dinheiro governamental,busquem a igualmente e a amenização do problema apresentado no tema. Mudando assim, a realidade apresentada por Conrado Gini no primeiro parágrafo.