Em primeiro lugar, precisamos levar em consideração que há um enorme descontentamento com relação à participação pelo voto em muitas democracias pelo mundo. No Brasil, em especial, o momento de crise em diversas esferas da sociedade aponta para uma falência do modelo tradicional de participação política. Segundo dados da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), a diminuição da quantidade de adolescentes entre 16 e 18 anos que não votam enquanto não são obrigados é apenas mais uma prova disso. Essa questão, porém, é cultural: fomentada dentro de casa, com famílias que preferem ignorar o assunto a ter discussões críticas sobre o tema, e na escola, que valoriza muito o conteúdo, mas pouco prepara o aluno para a realidade do “ser cidadão”.
Entretanto, é preciso levar em consideração que ser um sujeito ativo politicamente não se restringe a votar. Na verdade, é fazer valer a sua voz dentro do Estado Democrático de Direito. Muitas vezes, aquele que não vota, mas que busca direitos seus e de outros por meio das redes sociais, por exemplo, participa mais que alguém que vai às urnas quando é obrigado, sem, contudo, acompanhar os reflexos do ato. Nesse sentido, podemos ver uma juventude engajada e participativa, que também vai à luta, às ruas, como nas manifestações de 2013, e, mesmo que em contexto diferente dos jovens das Diretas e das Primaveras pelo mundo, constrói um novo caminho para superar os obstáculos que a tradicional forma de fazer e atuar na política mostram ter.
Dessa forma, portanto, fica claro que, apesar de aparentemente apática e desinteressada quanto à política, a juventude do século XXI utiliza das ferramentas que tem à disposição para mostrar a força de sua voz. Contudo, ainda há muito a ser feito para que esse engajamento e essa energia sejam aproveitados em prol da nação. É preciso fomentar o debate e tirá-lo apenas das redes sociais e universidades: política é assunto de família e deve ser tratado de maneira saudável, respeitando as diferenças. É de extrema relevância, também, que se ensine na escola como funciona e a importância de participar, enquanto cidadão, da vida política do país, com discussões, palestras e até eleições internas. Sendo assim, que sejamos como Gonzaguinha, que acredita na rapaziada, pois eles buscam a manhã desejada.
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada