Na obra "O cidadão de papel" o jornalista Gilberto Dimenstein critica o sistema de leis do Brasil, o qual possui uma boa elaboração porém carece de efetifidade na prática. Sob esse viés, a crítica da obra sobredita se aplica no contexto nacional quanto a dificuldade do acesso ao sistema público de saúde no Brasil, pois é uma questão a ser solucionda. Logo, é necessário medidas para solucionar o impasse, que é motivada pela falta de investimentos adequados e por faltas de profissionais em algumas áreas.
Em primeiro lugar, constata-se a banalização da sociedade como uma das causas da dificuldade do acesso ao sistema público de saúde no país. Nesse contexto, a filósofa Hannah Arendt criou a expressão"Banalidade do Mal", a qual diz respeito ao fato de que as pessoas estão normalizando as mazelas sociais, de modo a torná-las banais. Nessa ótica, tal teoria é constatada no contexto brasileiro, uma vez que de cada 4 brasileiros, 3 depende exclusivamente do sistema único de saúde(SUS) para os seus cuidados, o que acarreta uma sobrecarga nos hospitais e postos de saúde públicos. Dessa forma, devido á normalização desse impase, a problemática é agravada no meio social.
Ademais, a carência de discussões acerca da dificuldade do acesso ao sistema público de saúde no Brasil é um dos motivadores do impasse. Nesse sentido, segundo o sociólogo Karl Marx, em sua teoria "Silenciamento dos discursos", alguns temas são omitidos na sociedade a fim de ocultar as mazelas sociais. Sob essa perspectiva, na sociedade brasileira contemporânea, a visão do autor pode ser aplicada quanto à questão da saúde pública, porquanto o assunto pouco é debatido no âmbito midiatico, o que acarreta a manutenção do problema no país e consequência disso muitas pessoas que precisam urgentemente do acesso ao sistema público acabam morrendo antes mesmo de serem atendidos. Desse modo devido a carência de visibilidade dada à questão, problemática se mantém no Brasil.
Portanto, faz-se necessário ações para conter a dificuldade do acesso ao sistema público de saúde no Brasil. Para tanto, o Governo Federal, cuja função é manter aa harmonia social, por meio do Ministério da Saúde, que é necessário a criação de novos centros de saúde, a fim de possuir mais opções de postos públicos. Além disso, cabe a mídia, por meio das redes socias, a exemplo do Instagram e Facebook, portarem tipos de casos leves, médios e graves para quando forem procurar os postos de saúde, assim não sobrecarrega esses postos públicos. Feito isso, a realidade destoará da obra de Dimenstein.