Sob essa perspectiva, a invisibilidade social evidencia a falta de justiça sobre os pobres. Nesse sentido, em 2015, segundo o IBGE, 3 milhões de pessoas vivem sem registro civil em nossa pátria. Esses dados embora ainda sejam muito altos uma grande maioria ainda é encoberta. Afinal, os filhos desses indivíduos marginalizados sofrem da mesma forma exclusão social e maus olhados, pois como os pais são maus vistos pela sociedade impactará na impossibilidade do seu reconhecimento na sociedade, limitando-lhes ao status de não cidadão. Assim, enquanto a falta de Amparo se mantiver o Brasil será obrigado a conviver com um dos mais graves problemas em nossa população: A imperceptibilidadel.
Ademais, é válido sugerir que a negligência civil é caracterizada pela insuficiência do Estado. Isso se comprova pela dificuldade encontrada pelos cidadãos, por exemplo no acesso ao auxílio emergencial em 2020, aumento em que diversos brasileiros vivenciaram a invisibilidade social de forma literal, pois careciam de documentação. Eles, embora estejam na sociedade, não fazem parte dela. Isso assemelha-se ao pensamento do sociólogo Gilberto Dimenstein, na obra "O Cidadão de Papel", ao tratar os flagelados como "objetos fora de uso; o que ocorre devido à burocracia e à morosidade do Estado", que dificulta o registro dessas pessoas.
Portanto, a segurança das premissas fundamentais no Brasil, como forma de acesso à cidadania, passa pela legislação do papel do estado enquanto garantidor de direitos. Assim, o Executivo Federal, em parceria com as Secretarias de Estado de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos - órgão acolhedor dos indivíduos em situação de flagelo social -, deve promover a apresentação da importância do registro civil na vida do cidadão. Isso deve ser feito por meio de serviço social ao amparar a família e o nascituro. Nesse sentido, o acesso ao exercício da cidadania será alcançado pela criança e exercida pelos pais. Desse modo, pode ser possível efetivar o que o filósofo Nicolau Maquiavel postulou em seu livro.
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada