No célebre livro "A velhice", da escritora Simone de Beavouir, é supracitado o processo da caracterização social e moral do cidadão idoso em uma sociedade no qual, características de força juvenil que remetem ao trabalho, ideais difundidos na antiga Grécia, procedem cheios de preconceitos e esteriótipos até os dias atuais, no qual persistem em colocar a terceira idade as margens dos interesses socias.
Enquanto civilizações como a China, fundamentada por ideologias de filósofos como Lao Tse e Confúcio conduziam a pessoa idosa a um lugar de destaque na sociedade, como sábios, que garantia soberania sob os interesses públicos, a cultura ocidental em total oposição, com o início das revoluções industriais requerendo força bruta servil, e o capitalismo fabril ganhando cada vez mais destaque acentuou a percepção de inutilidade dos anciões, principalmente se ocupassem a classe proletariada.

Em pleno século XXI a problemática se repete, em contraste aos dados da OMS que revelam que até o ano de 2025 o Brasil estará dentre os países com maior porcentagem da população idosa. Deste modo, é viável afirmar que o protagonismo da terceira idade é inevitável, já que estarão em maior número.
tal crescimento acompanhado com a certeza de uma vida plena e ativa, o que está sendo amplamente buscado através de políticas públicas que promovam o cumprimento de todas as necessidades sociais e afetivas da terceira idade, os tornando membros dinâmicos na sociedade, quebrando o mito de incapacidade.
Deste modo, é perceptível que só haverá êxito se houver uma ruptura de percepção a cerca da população idosa. Quando ideais arcaicos e ignorantes forem de fato, rejeitados, sucedera a verdadeira evolução.