É relevante abordar, primeiramente, que a ineficiente discussão escolar sobre a preocupante presença de adversidades psicológicas no mundo contemporâneo contribui para a invisibilização desse sério problema. Segundo o filósofo Immanuel Kant, o homem é resultado da educação que teve. Sob esse viés, o caráter técnico educacional – fomentado pelo capitalismo – ao frequentemente priorizar a formação profissional em detrimento da abordagem de pautas humanitárias concernentes à identificação de transtornos ligados à saúde mental, como a depressão, e ao apoio às vítimas de tais dificuldades, tende a restringir a compreensão dos alunos sobre essa fundamental questão. Por conseguinte, a lamentável omissão de informações aos estudantes pode elevar o risco dessas patologias.
Ademais, a indiferença do corpo social a respeito da exclusão de pessoas cujo estado mental não é saudável intensifica a discriminação sofrida por esse grupo. Conforme o conceito de “banalidade do mal”, definido pela filósofa judia Hannah Arendt, a massificação da sociedade forma indivíduos incapazes de realizar julgamentos morais. Nesse sentido, a alienação comunitária geralmente ocasiona a passividade da população – que é agente principal para transformações coletivas – quanto à inclusão de transtornados psicologicamente, por exemplo, de modo que protestos a favor do cumprimento de direitos sociais a esses cidadãos, como o tratamento eficaz pelo sistema de saúde, raramente são realizados. Consequentemente, a inércia do povo brasileiro tende a manter estigmas tangentes aos sofrimentos psicológicos.
Portanto, cabe ao Ministério da Educação ampliar o debate sobre as doenças mentais e suas causas no cenário federal. Isso pode ser feito por meio da realização de palestras, sob a supervisão de psicólogos, em escolas públicas, que devem explicitar a importância do apoio aos prejudicados mentalmente – haja vista que podem ser afetados pela falta de diálogo, a título de exemplo – a fim de elevar a solidariedade coletiva destinada a esses doentes. Além disso, compete aos canais de televisão divulgarem a relevância da ação pública para a inserção dos sofredores psíquicos na sociedade, com o objetivo de reduzir a inatividade popular. Logo, as dificuldades associadas à adaptação de indivíduos acometidos por adversidades psicológicas, como aquelas vistas em “Flores para Algernon”, poderão diminuir.
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: 196
Você atingiu aproximadamente 100% da pontuação prevista para a Competência 1, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante demonstra excelente domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro. Desvios gramaticais ou de convenções da escrita, neste nível, são aceitos somente como excepcionalidade e quando não caracterizam reincidência.
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Sua nota nessa competência foi: 196
Você atingiu aproximadamente 100% da pontuação prevista para a Competência 2, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante desenvolve o tema por meio de argumentação consistente, a partir de um repertório sociocultural produtivo e apresenta excelente domínio do texto dissertativo-argumentativo, ou seja, em seu texto, o tema é desenvolvido de modo consistente e autoral, por meio do acesso a outras áreas do conhecimento, com progressão fluente e articulada ao projeto do texto.
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Sua nota nessa competência foi: 196
Você atingiu aproximadamente 100% da pontuação prevista para a Competência 3, atendendo aos critérios definidos a seguir. Em defesa de um ponto de vista, o texto apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema proposto, de forma consistente e organizada, configurando autoria, ou seja, os argumentos selecionados estão organizados e relacionados de forma consistente com o ponto de vista defendido e com o tema proposto, configurando-se independência de pensamento e autoria.
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
Sua nota nessa competência foi: 196
Você atingiu aproximadamente 100% da pontuação prevista para a Competência 4, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante articula bem as ideias, os argumentos, as partes do texto e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos, sem inadequações.
Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Sua nota nessa competência foi: 196
Você atingiu aproximadamente 100% da pontuação prevista para a Competência 5, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante elabora excelente proposta de intervenção, detalhada, relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. Trata-se de redação cuja proposta de intervenção seja muito bem elaborada, relacionada ao tema, decorrente da discussão desenvolvida no texto, abrangente e bem detalhada.