"A fome, em lugar nenhum, levou o ser humano à revolução. A fome leva à submissão." Disse o atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva a respeito da terrível situação que as famílias de baixa renda se encontram. Recentemente tem sido foco a volta do Brasil ao Mapa da Fome e o aumento da insegurança alimentar. Se trata de um tema atual que precisa estar em debate para que finalmente trate-se desse problema conforme a gravidade que ele possui.
Inicialmente, o Brasil havia saído do Mapa da Fome das Organização das Nações Unidas (ONU), porém retornou ao decorrer do ano de 2022 devido à negligência dos governantes, que ao invés de lidar com o problema de frente acharam mais viável ignorar e existência desse problema. O ex-presidente Jair Bolsonaro que afirmou que os dados sobre a fome eram falsos, pois acreditava que a fome era real no interior, porém os jornais exageravam já que não se costuma encontrar pessoas pedindo pão na porta de padarias e que fome no Brasil existe, mas não do modo que é falado.
Além disso, a pandemia do coronavírus também é responsável pela crescente escassez de comida no país e no mundo. Os últimos dados da Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar (PENSSAN) indicaram que três em cada dez famílias passam por insegurança alimentar, sendo ela moderada ou grave. O maior percentual se encontra nas regiões Norte e Nordeste com destaque maior no estado de Alagoas que assume a liderança com 36,7% das famílias nessa situação.
Diante o exposto, no início deste ano tivemos a recriação do conselho de combate à fome e a volta do projeto Mais Alimentos. Porém, é necessário que o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) não feche os olhos para a população e continue na busca de novos projetos para que cada cidadão tenha condições suficientes para realizar três pratos por dia e saia dessa posição da qual já havia se libertado anteriormente.