É de conhecimento geral que todos têm o direito assegurado pela constituição Federal de 1988 de expressarmos nossas ideias e convicções, desde que não ferindo o direito legítimo de terceiros. Nesse sentido, a liberdade de expressão é assegurada para conseguirmos externar nossos pensamentos, a fim de concretizar-se o direito que nos foi assegurado de termos uma opinião. No cenário atual, diariamente pessoas inocentes são vítimas de racismo, homofobia, xenofobia e ataques de ódio por meio das redes sociais, nesse contexto emerge um problema, em virtude da falta de empatia dos agressores, alimentada pela falta de impunidade.

     No entanto, vale ressaltar que o discurso de ódio ainda está presente atualmente, ocorrendo quando um indivíduo utiliza de seu direito de expressão para discriminar outros, baseado em suas características como orientação sexual, cor, religião, entre outros. Imediatamente quando isso ocorre a dignidade humana é ferida, uma vez que um dos fundamentos da constituição Federal é infligido. 

    Sob esse viés, no ano de 2021 a cantora brasileira Giulia Be foi alvo de ataques recebidos nas redes sociais. Ao se apresentar no programa de Fátima Bernardes, a performance de Giullia foi considerada desafinada por alguns internautas. Desse modo, nota-se que as redes sociais também é um espaço para difamar e humilhar as pessoas. Com as práticas frequentes de campanhas ligadas a Internet, a disseminação de notícias falsas permitiu a reprodução de práticas que violam a dignidade dos seres humanos.

    Portanto, fica evidente a necessidade de medidas que venham amenizar o discurso de ódio. Para isso cabe ao Estado criar políticas públicas que sejam divulgadas através dos meios de comunicação existentes, para que a sociedade fique ciente de como denunciar essas práticas. Dessa forma, os casos de discriminação podem ser reduzidos e os direitos humanos passa ser preservados.