A obra adaptada "Extraordinário", conta a história de Auggie Pullman, um garoto o qual não frequenta a escola por sofrer com uma deformidade facial, causando a ele uma dificuldade de socialização e aprendizado. Fora da ficção, um cenário com consequências semelhantes ocorre no Brasil no momento da pandemia do corona vírus, a maioria dos estudantes de escolas públicas sofrem com a falta de contato social e intelectual. Nessa perspectiva, é importante ressaltar que a ineficácia do governo está ligada à irresponsabilidade da sociedade, que são os principais fatores que contribuem para o agravamento do vírus, impedindo assim a possibilidade da volta às aulas de forma presencial.

Sob esse viés, é perceptível a falta de preocupação do Estado em relação ao ensino nas escolas públicas, visto que mesmo o Brasil estando há mais de um ano nessa situação, o governo ainda não age de forma eficaz em relação à vacinação e cautelas. Ademais, o artigo 6° da Constituição Federal brasileira garante que a educação é um direito social de todo cidadão. Contudo, na prática é notório que esse direito não é cumprido da forma na qual deveria, pois a situação em que o mundo está, serve para mostrar o descaso que as autoridades têm com a pedagogia, porque mesmo sendo essencial para o futuro do país, é colocada de lado para que outros grupos venham estar sendo beneficiados, prejudicando assim não só o futuro do país, como também a realidade dos estudantes que são afetados socialmente e psicologicamente. Dessa forma, é possível relacionar as consequências do mundo real com a obra citada anteriormente.

Outrossim, é visível que a população contribui também para o ampliamento da situação não cumprindo as medidas de maneira correta e fazendo descaso das mesmas. De acordo com o filósofo inglês Thomas Hobbes, o homem é o lobo homem, afirmando que os grandes inimigos dos seres humanos são eles próprios. Dessa maneira, evidencia-se que se a sociedade continuar a provocar o agravamento de casos, estarão se auto sabotando, impedindo assim, que instituições abram as portas novamente, e consequentemente fazendo com que o futuro do país e dos próprios acadêmicos seja prejudicada drasticamente. Assim, fica claro que a responsabilidade cabe não só ao governo de assegurar os direitos dos cidadãos, mas também à própria sociedade de cumprir seu papel como habitante.

Em suma, portanto, que as autoridades e população devem mudar seu comportamento. Sendo assim, é dever do Ministério da Saúde promover campanhas e divulgações que influenciem as pessoas a ficarem em casa, para que a situação não piore mais, e também garantir proteção e imunização a todos, mas também cabe ao Presidente ter responsabilidade na questão da importação e produção de vacinas, para que o processo possa ser acelerado, além dos influenciadores, que podem usar a influência que eles têm para incentivar as pessoas a cumprirem as normas protetivas. Dessa forma, os casos do vírus poderiam ser erradicados, e a educação voltaria a funcionar como antes, promovendo um futuro para o Brasil e seus moradores.