Em primeiro plano, a imperícia dos internautas mostra-se como um dos desafios à resolução da problemática. De acordo com Zygmunt Bauman, as redes sociais são muito úteis, oferecem serviços prazerosos, mas são uma armadilha. Por essa perspectiva, a falta de prudência ao utilizar esse serviço pode acarretar danos, por exemplo, à moral do indivíduo, que podem se tornar irreversíveis. Isto é, a cautela com os limites de privacidade no uso da internet poderia prevenir as pessoas de caírem em ciladas, ao não fornecerem informações pessoais aos sujeitos desconhecidos. Assim, é inconcebível que esse cenário continue a perdurar.
Em segundo plano, a baixa atuação do Governo, no que diz respeito às questões sobre o uso dos meios digitais ainda é um empecilho à sua solução. Segundo a Constituição Federal do Brasil de 1988, são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem. Entretanto, na prática, isso não ocorre no que diz respeito ao uso da internet, haja visto o grande número de publicações que ferem essa cláusula. Isto acontece devido à falta de fiscalização e a falta de sanções aos infratores, e dessa forma, os internautas são estimulados a continuarem suas ofensas. Logo, é substancial a mudança dessa situação.
Indubitavelmente, medidas são necessárias para amenizar esse impasse. Portanto, é imprescindível que o Ministério da Educação promova educação digital para as novas gerações, por meio da inserção da temática do uso das mídias na ementa da disciplina de informática. A disciplina deverá ser ofertada do ensino básico ao ensino médio e nas universidades como disciplina optativa. Tal ação possui a finalidade de deixar os estudantes mais críticos a respeito do tipo de conteúdo que pode ser publicado e quais informações devem ser protegidas. Ademais, cabe aos programadores de sites e aplicativos criarem uma aba alertando os usuários sobre as informações pessoais que devem ser privadas. A partir disso, será possível minimizar o percalço ocasionado pela espetacularização da vida.
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada