Na obra ´Pedagogia do Oprimido´, do admirável pedagogo brasileiro Paulo Freire, o qual caracteriza o ambiente escola como ferramenta de opressão que habilita o sujeito para a convivência numa sociedade. Dessa maneira, os jovens e adultos que tem o direito de viver e aprender, muitas vezes são reprimidos pela a negligência do Estado, não tendo em vigor seu direito de liberdade de expressão.
Com efeito, torna-se evidente como as nossas escolhas como cidadãos reflete na população. Isso acontece porque, como já afirma o escritor George Orwel "Vivendo num país repressivo, sem liberdade, um homem é obrigado a reescrever a história visando colocar os líderes numa posição elogiosa". Com isso, a sociedade não estar preparada para lidar com a liberdade de expressão, já que usada de forma inadequada pode causar calúnia e discriminação, entre outros fatores. Além disso, é inegável como viver e aprender não são assuntos relevantes para o público. Isso ocorre porque, "As pessoas gostam do ideal de liberdade de expressão até o momento em que começar a ouvir aquilo que elas não gostariam que dissessem a respeito delas", afirmação do poeta brasileiro Augusto Branco. Tendo em vista que, a liberdade de expressão é um direito de todos, mas que também possui limites e esses limites deve ser respeitado ou caso contrário terá consequências legais e sociais.
É evidente, portanto, a necessidade de medidas que solucionem a vivência e a aprendizagem. Por isso, o Ministério Público-órgão responsável pela defesa dos interesses sociais- deve, por meio da fiscalização da aplicação dos poderes estatais, pressionar o Estado a ofertar campanhas de consciencialização, interessar-se que a liberdade de expressão não seja um problema para o povo. Ademais, as instituições escolares devem, por palestras, instruir os alunos acerca da importância de se expressar sem interferir no espaço do outro. Assim, a obra "Pedagogia do Oprimido", do pedagogo brasileiro Paulo Freires será, de fato, uma realidade no país