A violência a princípio, é um problema irrefreado, do qual geram preocupações no mundo todo. Os policiais em conseguinte, centralizam esse ato como protocolo de justiça e ultrapassam o limite de abordagem com os cidadãos, matando inocentes e deixando famílias aterrorizadas.

Em primeira análise, este problema está interligado há situações que marcam a história da cultura brasileira. Desde antes da independência do Brasil, os africanos sequestrados eram submetidos à mão de obra escravista, sempre associados como indivíduos pobres e submissos. Sem o direito de expressão, era impossível confrontarem seus compradores, e caso cometido, sofriam agressões e torturas, sendo permitido o encarceramento e pena de morte. Esses fatores, entretanto, mostram a defluência que seus antepassados carregaram, deixando cicatrizes nos dias contemporâneos.

Prosseguindo, cerca da metade da população brasileira é composta por negros e pardos, tendo a maior quantidade se for comparado ao branco. Metade também da população está inserida nas partes favelizadas do país, sendo ponto destaque de maiores repressões policiais, visto que, empregam o jovem negro como um sujeito sujo, criminoso e usuário de drogas em virtude de suas condições de vida serem o oposto dos indivíduos de alta ou média hierarquia social.

Em embasamento dos princípios dos Direitos Humanos, a contribuição de todos para amplificar e reestruturar esses direitos deveria ser apossada em movimentos mais praticados do que teorizados. Sendo assim, poderão ser organizados campanhas de proteção à favor das vítimas agredidas e das vidas perdidas por policiais, cabendo sempre apoiar o inocente e antecipa-lo de futuras tragédias resgatando a guarda dos seus direitos sociais. À vista disso, a discriminação social e étnico-racial poderá ser refreada.