Nessa linha de raciocínio, é primordial destacar a ineficácia do Poder Público, no que concerne à criação de mecanismos, os quais coibam tais recorrências. Sob a perspectiva do filósofo contratualista John Locke, o Estado foi criado por um pacto social para assegurar os direitos fundamentais dos indivíduos e proporcionar relações harmônicas. Entretanto, é notório o rompimento desse contrato social no cenário hodierno do país, visto que, devido à má atuação das autoridades, o ambiente escolar carece de um desenvolvimento seguro para suas atividades, sendo que, a maioria das instituições de ensino públicas não possuem patrulhas escolares, nem contam com vigias ou guardas nos portões, deixando assim, o espaço vulnerável à possíveis invasores, ou até mesmo, a conflitos entre membros da própria escola. Destarte, fica evidente a ineficiência da máquina administrativa na resolução dessa situação caótica.
Além disso, a falta de atenção da sociedade em relação ao tema, apresenta-se como outro desafio da problemática. De acordo com a filósofa Hannah Arendt, esse fenômeno pode ser descrito como "Banalidade do Mal" e consiste na normalização de atos maldosos, devido ao contexto em que está inserido essa comunidade . Tal conceito abordado é materializado no Brasil, haja vista que mesmo diante de manifestações de ódio e de comportamentos suspeitos a população não se habitua a denunciar e se atentar a possíveis sinais de agressividade nas pessoas de seu convívio, o que consequentemente, pode levar à uma naturalização da violência, influenciando as crianças e adolescentes a repetir práticas nocivas, como o bullying, a violência física, verbal, moral e o assédio. Logo, tudo isso retarda o combate à essa disfunção, já que a conformidade da comunidade contribui para a perpetuação desse quadro deletério.
Infere-se, portanto, a adoção de medidas que venham minimizar a ocorrência dos casos de agressão nas instituições de ensino. Assim, é dever do Ministério da Segurança aumentar a proteção nas escolas, mediante à inserção e orientação de profissionais especializados na área no ambiente estudantil, para a garantia da pacificidade no espaço. Além disso, cabe as mídias sociais, visibilizar a temática, por meio de campanhas de conscientização e da criação de canais de denúncia efetivos, com o objetivo de reduzir a incidência do problema.Dessa forma, poder-se-á concretizar a "Utopia" de Morus na sociedade brasileira.
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
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