Segundo, a OMS (Organização Mundial da Saúde), o Brasil está no quinto lugar dos países que mais matam mulheres no mundo no contexto de violência doméstica participam dessa classificação. A pesquisa supracitada revela a realidade de milhares de mulheres brasileiras que sofrem agressões físicas e psicológicas vindas de seus companheiros.
Analisando relatos de mulheres que sofreram uma violência, geralmente conseguimos perceber um padrão de comportamento entre os agressores que inicialmente eram amorosos e prestativos, e depois partem para agressões psicológicas e físicas, causando nas vítimas danos irreparáveis tanto psicologicamente quanto fisicamente, pois em muitos casos a vítima vai a óbito.
De acordo com o levantamento realizado pelo instituto Datafolha, 52% das mulheres que sofrem uma violência se calam, os principais motivos são: o medo, ameças do agressor, desconhecimento de como proceder diante da violência, desânimo causado por uma série de burocracias e também grande parte dessas mulheres acredita em um falso de arrependimento demonstrado pelo agressor.
Portanto, precisamos do empenho dos Poderes Legislativo e Judiciário para implementação, execução, fiscalização e garantia do cumprimento de políticas públicas já existentes que protegem as mulheres, como a lei 11.340, mais conhecido como lei Maria da Penha, com o intuito de diminuir ou erradicar a violência contra as mulheres.