A violência contra a mulher é um dos problemas mais agravantes do país e nos últimos anos um assunto que vem sendo muito comentado na mídia, o que não é a toa já que o Brasil é um dos países em que mais ocorrem feminicídios, além do alto índice de estupro, violência doméstica e assédios, que ocorrem diariamente a todo momento.
Acredita-se que o alto índice de violência contra a mulher e a discrepância entre direitos tenha raízes históricas, notadamente no sistema patriarcal, que desde o princípio coloca as mulheres em uma posição de inferioridade, fazendo com que, principalmente, os homens se tornem evidentemente mais agressivos em vários aspectos.
Sobretudo, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil atingiu o quinto lugar do ranking mundial de feminicídios, algo que é alarmante, considerando que, além disso, muitos casos de violência não são denunciados, e muitas vezes, quando há uma denúncia a justiça nem sempre é feita, como no caso de Mariana Ferrer, que foi violentada por André de Camargo Aranha, e mesmo com provas ele foi absolvido.
Portanto, a violência contra a mulher no Brasil é um problema estrutural, algo que ocorre cotidianamente, e mesmo com leis que ‘’protegem’’ a mulher, a justiça ainda não é feita da maneira correta, o fato de isso estar enraizado em nossa sociedade, torna muito difícil que se tenha alguma solução concreta para este problema tão alarmante. Enquanto sociedade, o que se pode fazer é procurar amadurecer , policiar palavras e ações que contribuem para que a situação se agrave e estar a disposição para ajudar e apoiar mulheres que passam por estas situações.