Avatar do usuário
Por bylari
Tempo de Registro Quantidade de postagens Amigos
#96930
‘’American way of life’’, denominação do ideal de vivência norte-americana no século XIX, o qual foi retratado massivamente em cartazes e pinturas, objetivava difundir o nacionalismo, o consumismo e os valores tradicionais. Nesse contexto, ao valorizar esses princípios, as obras funcionaram como meios de fomento de uma conjuntura marcada por estereótipos. Essa representação, por sua vez, ultrapassa a esfera histórica, uma vez que a realidade midiática brasileira aplica, analogamente, tal incursão de moldes sociais nas suas produções publicitárias, fato obstaculizante do estabelecimento de um espaço coletivo livre de padronizações nocivas. Desse modo, os alicerces dessa problemática são: a construção de simbologias cerceadoras e o estímulo à discriminação.
Diante desse cenário, é importante destacar, a princípio, como as publicidades detêm o poder de incutir concepções limitantes na formação dos indivíduos. Essa circunstância decorre do fato de que, assim como postulado pelo sociólogo francês Émile Durkheim, a normatização das condutas populares é estabelecida a partir da coertividade e da generalidade, sendo perpetuada via simbologias presentes no cotidiano da população. Sob esse viés, denota-se o quanto a reprodução de estigmas está associada a esse princípio, porquanto, sobretudo, na mídia televisiva, a absorção indireta e involuntária de arquétipos comportamentais e estéticos é viabilizada pela exibição contínua de padrões idealizados em ações comerciais, cuja curta periodicidade serve para potencializar o caráter influenciador sobre os expectadores. Como resultado, a ação desses signos midiáticos é evidente, principalmente, na estereotipização de gêneros, ao associar, não raramente, a mulher ao cuidado do lar e o homem ao trabalho, e, também, designar aspectos físicos e visuais ideais para ambos. Logo, o combate a esse entrave é essencial para livrar os sujeitos de tais representações restritivas.
Além disso, vale ressaltar como as ações publicitárias são capazes de incitar preconcepções hostilizantes. Isso porque, tal qual a utilização da propaganda nazista para estimular a adversidade pelos judeus no século XIX, essas produções atuam, na maioria das vezes, no sentido de perpetuar rótulos e retratos tradicionalmente presentes na coletividade, reforçando-os continuamente. Nessa lógica, esse fato é notável no panorama nacional no que tange, por exemplo, à exibição de propagandas que relacionam características raciais à determinadas habilidades, valores, aparências e costumes - como a associação dos chineses à práticas alimentares incomuns -. Como consequência, o amplo consumo desses anúncios marcados pela generalização dos grupos sociais deturpa a percepção da diversidade inerente à cada um deles, condicionando o desrespeito e a falta de alteridade e, por conseguinte, obstáculos à plena integração desses na sociedade. Dessa maneira, é fundamental o enfrentamento dessas imprudências.
Portanto, urge a tomada de medidas para reverter esse quadro. Nessa perspectiva, o Conselho Nacional de Publicidade deve criar normas de controle das escolhas figurativas dos anúncios, por meio da obrigatoriedade da inclusão de elementos dissociados de estereótipos à, no mínimo, metade produções de cada empresa, a partir, especificamente, da punição semestral da sua exibição em caso de descumprimento, a fim de gerar identificações sociais livres dos antigos padrões. Cabe, ainda, o apoio da mídia na difusão de campanhas contrárias à discriminação, com o intuito de inviabilizar a ocorrência da mesma conjuntura ambicionada pelo ideal americano.

''Somos sempre um pouco menos do que pensávamos.
Raramente, um pouco mais.''
Competência 1

Demonstrar domínio da norma da língua escrita.

Sua nota nessa competência foi: 192

Você atingiu aproximadamente 100% da pontuação prevista para a Competência 1, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante demonstra excelente domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro. Desvios gramaticais ou de convenções da escrita, neste nível, são aceitos somente como excepcionalidade e quando não caracterizam reincidência.

Competência 2

Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.

Sua nota nessa competência foi: 200

Você atingiu aproximadamente 100% da pontuação prevista para a Competência 2, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante desenvolve o tema por meio de argumentação consistente, a partir de um repertório sociocultural produtivo e apresenta excelente domínio do texto dissertativo-argumentativo, ou seja, em seu texto, o tema é desenvolvido de modo consistente e autoral, por meio do acesso a outras áreas do conhecimento, com progressão fluente e articulada ao projeto do texto.

Competência 3

Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.

Sua nota nessa competência foi: 200

Você atingiu aproximadamente 100% da pontuação prevista para a Competência 3, atendendo aos critérios definidos a seguir. Em defesa de um ponto de vista, o texto apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema proposto, de forma consistente e organizada, configurando autoria, ou seja, os argumentos selecionados estão organizados e relacionados de forma consistente com o ponto de vista defendido e com o tema proposto, configurando-se independência de pensamento e autoria.

Competência 4

Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.

Sua nota nessa competência foi: 200

Você atingiu aproximadamente 100% da pontuação prevista para a Competência 4, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante articula bem as ideias, os argumentos, as partes do texto e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos, sem inadequações.

Competência 5

Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.

Sua nota nessa competência foi: 200

Você atingiu aproximadamente 100% da pontuação prevista para a Competência 5, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante elabora excelente proposta de intervenção, detalhada, relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. Trata-se de redação cuja proposta de intervenção seja muito bem elaborada, relacionada ao tema, decorrente da discussão desenvolvida no texto, abrangente e bem detalhada.

Avatar do usuário
Por ManoelSan
Tempo de Registro Quantidade de postagens
#0
bylari escreveu:‘’American way of life’’, denominação do ideal de vivência norte-americana no século XIX, o qual foi retratado massivamente em cartazes e pinturas, objetivava difundir o nacionalismo, o consumismo e os valores tradicionais. Nesse contexto, ao valorizar esses princípios, as obras funcionaram como meios de fomento de uma conjuntura marcada por estereótipos. Essa representação, por sua vez, ultrapassa a esfera histórica, uma vez que a realidade midiática brasileira aplica, analogamente, tal incursão de moldes sociais nas suas produções publicitárias, fato obstaculizante do estabelecimento de um espaço coletivo livre de padronizações nocivas. Desse modo, os alicerces dessa problemática são: a construção de simbologias cerceadoras e o estímulo à discriminação.
Diante desse cenário, é importante destacar, a princípio, como as publicidades detêm o poder de incutir concepções limitantes na formação dos indivíduos. Essa circunstância decorre do fato de que, assim como postulado pelo sociólogo francês Émile Durkheim, a normatização das condutas populares é estabelecida a partir da coertividade e da generalidade, sendo perpetuada via simbologias presentes no cotidiano da população. Sob esse viés, denota-se o quanto a reprodução de estigmas está associada a esse princípio, porquanto, sobretudo, na mídia televisiva, a absorção indireta e involuntária de arquétipos comportamentais e estéticos é viabilizada pela exibição contínua de padrões idealizados em ações comerciais, cuja curta periodicidade serve para potencializar o caráter influenciador sobre os expectadores. Como resultado, a ação desses signos midiáticos é evidente, principalmente, na estereotipização de gêneros, ao associar, não raramente, a mulher ao cuidado do lar e o homem ao trabalho, e, também, designar aspectos físicos e visuais ideais para ambos. Logo, o combate a esse entrave é essencial para livrar os sujeitos de tais representações restritivas.
Além disso, vale ressaltar como as ações publicitárias são capazes de incitar preconcepções hostilizantes. Isso porque, tal qual a utilização da propaganda nazista para estimular a adversidade pelos judeus no século XIX, essas produções atuam, na maioria das vezes, no sentido de perpetuar rótulos e retratos tradicionalmente presentes na coletividade, reforçando-os continuamente. Nessa lógica, esse fato é notável no panorama nacional no que tange, por exemplo, à exibição de propagandas que relacionam características raciais à determinadas habilidades, valores, aparências e costumes - como a associação dos chineses à práticas alimentares incomuns -. Como consequência, o amplo consumo desses anúncios marcados pela generalização dos grupos sociais deturpa a percepção da diversidade inerente à cada um deles, condicionando o desrespeito e a falta de alteridade e, por conseguinte, obstáculos à plena integração desses na sociedade. Dessa maneira, é fundamental o enfrentamento dessas imprudências.
Portanto, urge a tomada de medidas para reverter esse quadro. Nessa perspectiva, o Conselho Nacional de Publicidade deve criar normas de controle das escolhas figurativas dos anúncios, por meio da obrigatoriedade da inclusão de elementos dissociados de estereótipos à, no mínimo, metade produções de cada empresa, a partir, especificamente, da punição semestral da sua exibição em caso de descumprimento, a fim de gerar identificações sociais livres dos antigos padrões. Cabe, ainda, o apoio da mídia na difusão de campanhas contrárias à discriminação, com o intuito de inviabilizar a ocorrência da mesma conjuntura ambicionada pelo ideal americano.
Redação Show!

Irei apontar dois errinhos aqui, mas, com certeza, não implicará em sua nota.

1 - Travessão antes do ponto final:
"- como a associação dos chineses à práticas alimentares incomuns -."

2. Plavara "Coercitividade;"
"Émile Durkheim, a normatização das condutas populares é estabelecida a partir da coertividade"
0
Avatar do usuário
Por Tuly14
Tempo de Registro Quantidade de postagens
#97015
Delícia de redação 😋🤣🤣🤣!
0
Avatar do usuário
Por bylari
Tempo de Registro Quantidade de postagens Amigos
#97020
:) :P

''Somos sempre um pouco menos do que pensávamos.
Raramente, um pouco mais.''
0
Avatar do usuário
Por ManoelSan
Tempo de Registro Quantidade de postagens
#97042
bylari escreveu:‘’American way of life’’, denominação do ideal de vivência norte-americana no século XIX, o qual foi retratado massivamente em cartazes e pinturas, objetivava difundir o nacionalismo, o consumismo e os valores tradicionais. Nesse contexto, ao valorizar esses princípios, as obras funcionaram como meios de fomento de uma conjuntura marcada por estereótipos. Essa representação, por sua vez, ultrapassa a esfera histórica, uma vez que a realidade midiática brasileira aplica, analogamente, tal incursão de moldes sociais nas suas produções publicitárias, fato obstaculizante do estabelecimento de um espaço coletivo livre de padronizações nocivas. Desse modo, os alicerces dessa problemática são: a construção de simbologias cerceadoras e o estímulo à discriminação.
Diante desse cenário, é importante destacar, a princípio, como as publicidades detêm o poder de incutir concepções limitantes na formação dos indivíduos. Essa circunstância decorre do fato de que, assim como postulado pelo sociólogo francês Émile Durkheim, a normatização das condutas populares é estabelecida a partir da coertividade e da generalidade, sendo perpetuada via simbologias presentes no cotidiano da população. Sob esse viés, denota-se o quanto a reprodução de estigmas está associada a esse princípio, porquanto, sobretudo, na mídia televisiva, a absorção indireta e involuntária de arquétipos comportamentais e estéticos é viabilizada pela exibição contínua de padrões idealizados em ações comerciais, cuja curta periodicidade serve para potencializar o caráter influenciador sobre os expectadores. Como resultado, a ação desses signos midiáticos é evidente, principalmente, na estereotipização de gêneros, ao associar, não raramente, a mulher ao cuidado do lar e o homem ao trabalho, e, também, designar aspectos físicos e visuais ideais para ambos. Logo, o combate a esse entrave é essencial para livrar os sujeitos de tais representações restritivas.
Além disso, vale ressaltar como as ações publicitárias são capazes de incitar preconcepções hostilizantes. Isso porque, tal qual a utilização da propaganda nazista para estimular a adversidade pelos judeus no século XIX, essas produções atuam, na maioria das vezes, no sentido de perpetuar rótulos e retratos tradicionalmente presentes na coletividade, reforçando-os continuamente. Nessa lógica, esse fato é notável no panorama nacional no que tange, por exemplo, à exibição de propagandas que relacionam características raciais à determinadas habilidades, valores, aparências e costumes - como a associação dos chineses à práticas alimentares incomuns -. Como consequência, o amplo consumo desses anúncios marcados pela generalização dos grupos sociais deturpa a percepção da diversidade inerente à cada um deles, condicionando o desrespeito e a falta de alteridade e, por conseguinte, obstáculos à plena integração desses na sociedade. Dessa maneira, é fundamental o enfrentamento dessas imprudências.
Portanto, urge a tomada de medidas para reverter esse quadro. Nessa perspectiva, o Conselho Nacional de Publicidade deve criar normas de controle das escolhas figurativas dos anúncios, por meio da obrigatoriedade da inclusão de elementos dissociados de estereótipos à, no mínimo, metade produções de cada empresa, a partir, especificamente, da punição semestral da sua exibição em caso de descumprimento, a fim de gerar identificações sociais livres dos antigos padrões. Cabe, ainda, o apoio da mídia na difusão de campanhas contrárias à discriminação, com o intuito de inviabilizar a ocorrência da mesma conjuntura ambicionada pelo ideal americano.
Redação Show!

Irei apontar dois errinhos aqui, mas, com certeza, não implicará em sua nota.

1 - Travessão antes do ponto final:
"- como a associação dos chineses à práticas alimentares incomuns -."

2. Plavara "Coercitividade;"
"Émile Durkheim, a normatização das condutas populares é estabelecida a partir da coertividade"
0
Avatar do usuário
Por bylari
Tempo de Registro Quantidade de postagens Amigos
#97047
@ManoelSan, Coercitividade foi erro de digitação kkkk mas acontece :?

Não sabia dessa regra do uso do travessão! obrigada <3

''Somos sempre um pouco menos do que pensávamos.
Raramente, um pouco mais.''
1
Avatar do usuário
Por Anna1
Tempo de Registro Quantidade de postagens
#97194
Redação excelente! Parabéns :D
0
Avatar do usuário
Por bylari
Tempo de Registro Quantidade de postagens Amigos
#97199
@Anna1, obrigada, Anna <3 Sempre fico insegura quanto ao meu desempenho na C3, mas acho que estou melhorando

''Somos sempre um pouco menos do que pensávamos.
Raramente, um pouco mais.''
0
Similar Topics
Tópicos Estatísticas Última mensagem
0 Respostas 
200 Exibições
por Ivel
0 Respostas 
15613 Exibições
por PvGadz
0 Respostas 
3045 Exibições
por joeled
0 Respostas 
4328 Exibições
por Jajay
0 Respostas 
1240 Exibições
por igoorr
0 Respostas 
479 Exibições
por Nico0905
0 Respostas 
413 Exibições
por ivygomess
0 Respostas 
56 Exibições
por thauanyy0
1 Respostas 
94 Exibições
por vicrays
Estereótipos atribuídos aos adolescentes
por isas522    - In: Outros temas
1 Respostas 
50 Exibições
por isas522

Segundo o insigne escritor brasileiro Gilberto Dim[…]

Minha redação:)

Segundo o insigne escritor brasileiro Gilberto Dim[…]

O uso de aparelhos eletronicos dentro das salas de[…]

Como cita o artigo 5º da constituiç&at[…]

Corrija seu texto agora mesmo, é de GRAÇA!

Novo aplicativo de correção gratuita para redação ENEM