Em meados da Revolução Francesa, um jornal, escrito por Jean Paul-Marat, recebeu destaque público. Nesse, que era totalmente subjetivo e parcial ao autor, haviam inúmeras denúncias diárias de pessoas sendo consideradas "antirrevolucionárias", porém, sem a devida probatória, sendo um exemplo histórico da desinformação e das conhecidas "fake news", que abalaram a sociedade da época e têm impactos até na realidade hodierna.
A fim de exemplificação, podemos citar os tempos de pandemia, quando, procurando apaziguar ou transtornar a população em geral, diversas informações inverídicas eram espalhadas pelo mesmo publico. Seu impacto acarretou em uma falsa sensação de segurança da sociedade brasileira acerca de sua situação de risco perante o vírus do Covid-19 ou, todavia, na indignação perante atitudes irreais realizadas por órgãos públicos, como investimentos que nunca aconteceram.
Assim como o jornal de Jean Paul-Marat levou ao julgamento de centenas de milhares de pessoas, assassinando-as injustamente com a guilhotina, as inverdades espalhadas nos tempos de pandemia, por intermedio das redes sociais, levaram a julgamentos parciais e injustos, sem comprovação de culpa e possibilidade de defesa justa.
Em vista disso, órgãos públicos deveriam ter mais controle perante as noticias divulgadas em mídias sociais publicas, fiscalizando sua veracidade. Tendo controle do que é divulgado em cunho governamental e assegurando de que a população tenha conhecimento verídico perante sua situação, levaria a uma maior confiança da mesma em atitudes politicas, acarretando em uma sociedade mais justa e unida, com menos desinformação.