Frente a emergência sanitária que o mundo está presenciando tornou-se um problema frequentar lugares aglomerados e ambientes fechados. Devido a isso, os bancos tiveram que se adequar a nova realidade. Segundo a FEBRABAN este segmento é o que mais investe em tecnologia, em 2020 foram investidos quase nove bilhões. Entretanto, surgem alguns entraves com o uso desta tecnologia.
Em primeiro lugar, é válido reconhecer com esse panorama supracitado o problema com a humanização no atendimento. Acerca disso é pertinente trazer uma citação de Albert Einstein: "o espírito humano precisa prevalecer sobre a tecnologia". Sendo assim, os cidadãos clientes necessitam de um atendimento não robotizado, pois pode gerar insatisfações, devido ao fato da maioria das vezes não solucionar o problema. Logo, o uso da tecnologia para adequar-se a pandemia tem que ser feito de modo com que os consumidores consigam resolver suas solicitações.
Em paralelo a isso, vale salientar que o uso da tecnologia ocasiona demissões e fechamento de agências. Para Steve Jobs a tecnologia move o mundo, entretanto, frente ao que o mundo está vivendo a população ociosa só irá aumentar e prejudicar a economia caso seja feito o uso exacerbado, pois cada vez mais os atendimentos estão sendo informatizados. Pode-se até denotar o novo sistema de pagamento, o Pix, em novembro de 2020 apenas 41,2 milhões de pessoas utilizava, já em maio de 2021 esse número subiu para 93,6 milhões segundo o site Valor Investe. Isso só mostra cada vez mais que não é necessário ir aos bancos depositar dinheiro, por exemplo.
Portanto, são necessárias medidas para mitigar esses problemas. Para tanto as instituições financeiras precisam estudar com diligência a informatização e junto aos funcionários e clientes avaliar através de avaliações de qualidade com a finalidade de traçar o melhor caminho e se está sendo satisfatório. Devendo, portanto, manter funcionários, pois resolve tanto o problema que gera insatisfação que é a robotização e a geração de mais indivíduos ociosos.