O desastre de Chernobyl foi um dos maiores acidentes nucleares da história, que resultou na contaminação de grande parte do continente Europeu devido à radiação, deixando consequências que perduram até os dias de hoje. No que se refere ao uso de usinas nucleares para produção de energia, é notória a sua eficiência, tendo em vista seu uso durante anos, porém é possível notar diversos malefícios advindos de sua utilização como principal forma de produção energética, como a produção de lixo radioativo em larga escala e o investimento em fontes de energias não renováveis.

É evidente que com a descoberta da utilidade de elementos químicos para produção bélica e energética surge também a problemática do descarte definitivo dos resíduos produzidos, que vem gerando dilemas por várias décadas, tendo em vista a grande meia vida desses elementos. Nesse contexto pode-se citar o acidente do Lago Karachai, na Rússia, onde os resíduos radioativo foram despejados em um lago contaminando grande parte da população, como um bom exemplo dos malefícios do descarte inadequado de lixo radioativo. A falta de uma solução concreta para o descarte de lixos radiotivos nos leva a crer que usinas nucleares podem não ser a melhor opção de produção energética.

Ademais, deve-se também salientar o uso de fontes de energia não renováveis. O vídeo do canal do Youtube Ciência Todo Dia, dirigido por Pedro Loss, onde fala-se sobre o grande desafio energético da humanidade nos mostra que no ano de 2015 apenas 2% da energia mundial vinha de fontes de energia renováveis. A grande problemática da exploração de elementos vindos da natureza como meio de produção energética é a dependência que criamos em fontes de energia fadadas a acabar. Portanto temos o desafio de encontrar novos meios para a produção de energia limpa.

Em virtude dos fatos apresentados cabe a Agência Nacional de Energia Elétrica financiar e fiscalizar a produção de energia elétrica no Brasil por meio de usinas termo e hidrelétricas e, também, investir na captação de energia solar integralmente com o intuito de tornar as fontes de energia elétrica brasileiras em sua grande parte renováveis, e diminuir a produção de resíduos atômicos, uma vez que estes não têm uma forma concreta de descarte e apresentam um constante risco à natureza e também a população caso não sejam armazenados da forma correta.