Sob perspectiva histórica, a Revolução Industrial foi um período de grande desenvolvimento tecnológico e consolidação do capitalismo. Com o advento das máquinas movidas a vapor, a degradação ambiental tornou-se crescente, uma vez que na concepção da sociedade não era essencial considerar as consequências ambientais. Similarmente no Brasil, o cultivo tais ideias e a emissão exacerbada de gases poluentes intensificam a problemática.

Num primeiro plano, é necessário salientar a grande emissão de gases de efeito estufa. Tal questão tem as raízes da sua causa na agropecuária brasileira, sendo ela o maior emissor de gases poluentes, como o metano, que é liberado na queima de Biomassa, como também é encontrado no esterco animal deixado no pasto. Em decorrência disso, doenças respiratórias como bronquite e rinite podem ser geradas. A titulo de ilustração, o documentário "Cowspiracy", de 2014, faz conexão com o contexto brasileiro, pois o filme mostra os impactos negativos da agropecuária intensiva no meio ambiente e no âmbito da saúde.

Em segundo plano, ressalta-se que no Brasil, há uma evidente fragilidade no que se diz respeito ao diálogo e políticas nacionais relacionadas à gestão de qualidade do ar. Consoante ao pensamento do filosofo Francis Bacon, "Só se pode vencer a natureza obedecendo-lhe", é de fato importante que a manutenção do colóquio sobre a preservação do ambiente atmosférico esteja atrelado à pautas políticas, nesse contexto é notável a precariedade no arcabouço jurídico, contendo esta brechas que anulam a constância da proteção ambiental.

Frente a tal problemática faz-se urgente que o Ministério do Meio Ambiente, alinhe-se de forma estratégica, com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, para fortalecimento das políticas nacionais contra a emissão de gases de efeito estufa, por meio do fortalecimento de ciências de dados para o monitoramento da qualidade do ar, afim de promover a prevenção dos riscos à saúde e preservação da condição do ar em cidades brasileiras.