De acordo com a ONU - Organização das Nações Unidas - mais de 2 milhões de pessoas são vítimas do tráfico humano anualmente, e a grande maioria é composta por mulheres, crianças e adolescentes. Esse contrabandeamento infantojuvenil acontece por diversos meios e motivos como, partos clandestinos, adoções ilegais, escravidão, venda de órgãos, e seu principal propósito é a pedofilia.
Essa exploração sexual corresponde a 79% do lucro obtido pelo tráfico infantil. O dia internacional contra a exploração sexual e tráfico infantil de mulheres e crianças acontecem 23 de setembro, mas não tem muita visibilidade nos meios midiáticos. E ainda é um tabu no Brasil. Que ocupa o segundo lugar no ranking mundial de exploração sexual infanto juvenil. Perdendo apenas para a Tailândia.
O longa-metragem brasileiro, "Um crime entre nós", mostra essa triste realidade, já que, anualmente, o Brasil registra meio milhão de casos de exploração sexual. O longa nos apresenta, tanto pessoas públicas, famosas, quanto anônimas, na luta e que atuam diretamente para retirar crianças e adolescentes dessa realidade.
O Estado, por meio do ministério da justiça e segurança pública, tem que disponibilizar recursos para o NETP - Núcleo de enfrentamento ao tráfico de pessoas - faça o melhor trabalho possível. Com intuito de diminuir os altos índices, e salvar o máximo de pessoas possíveis. E, portanto, deve providenciar campanhas para aumentar a visibilidade para esse tópico, promover uma melhor compreensão, para que assim os cidadões tenham consciência do que é, e do que precisa ser feito.