Nesse sentido, é inegável que a política do patrimonialismo gerida por instituições nacionais, fomenta na sociedade o desenvolvimento de uma desigualdade social, a qual submete pessoas a um nível de tratamento perverso em seus trabalhos. Tal questão ocorre, pois, a partir do momento que o princípio de priorizar interesses pessoais se enraíza em questões políticas, torna-se comprometedor para áreas fundamentais no desenvolvimento social (teoria estudada pela historiadora Lilia Schwarcz). Dessa forma, percebe-se assim, a sociedade refém de uma desigualdade que reflete diretamente na sujeição de pessoas em um ambiente de trabalho análogo a práticas de escravidão, convertendo o cenário brasileiro em uma situação paradoxal, na qual o Brasil encontra-se na oitava posição no ranking de países mais desiguais, mesmo estando entre os 20 países com maiores economias segundo IPEA.
Ademais, outro fator que catalisa o trabalho análogo à escravidão é a sociedade educada (ou mal-educada) a ser sempre submissa. Por essa óptica, com base nos estudos do sociólogo Florestan Fernandes, a educação tem um papel fundamental na consolidação de uma coletividade harmônica, em outras palavras, quando um indivíduo não tem acesso a essa educação de qualidade torna-se incapaz de defender e conhecer seus direitos como cidadão, dessa forma, tem como consequência disso uma submissão a padrões perversos de analogia à escravidão.
Urge que diante do exposto, torna-se indispensável que medidas sejam tomadas para reverter o quadro de analogia à escravidão. Portanto, é fundamental que o Poder Executivo Federal, mais especificamente o Ministério da Educação, amplie verbas destinadas a um maior investimento na educação básica do país. Tal ação, deve ser efetivada por meio da criação de um Projeto Nacional de Incentivo à Igualdade social, que vise promover nos 5.570 municípios do país um ensino sobre os direitos do cidadão na sociedade. A fim de diminuir casos de trabalhos análogos a escravidão. Para que, no futuro, o personagem patriota de Lima Barreto possa se orgulhar da sociedade brasileira.
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
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Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
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Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
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