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Por stfyduarte
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Em 1888, a Lei Áurea, que proibia a escravidão em todo o território nacional, foi assinada pela Princesa Isabel. Embora tenham-se passado décadas desde essa necessária promulgação, hodiernamente o trabalho análogo à escravidão e a animalização do homem é evidente no Brasil. Nesse viés, pode-se dizer que a falta de informação e o racismo estrutural são fatores que influenciam a conservação desse problema.

Em primeira análise, a falta de informação mostra-se como um dos desafios para a resolução do problema. Segundo Habermas, um dos filósofos mais importantes da história, a linguagem é uma verdadeira forma de ação. Com base nesse pensamento, pode-se entender que para a problemática da continuação do trabalho análogo à escravidão e a animalização do homem ser resolvida, é necessário debater sobre. No entanto, existem lacunas, como a carência em criação de pautas que abordam a existência desse cenário na sociedade brasileira, assim, contribuindo com o silenciamento desse transtorno social e consequentemente adiando possíveis intervenções.

Além disso, o racismo estrutural configura-se como outro agente para a persistência desse impasse. Para o filósofo francês Voltaire, o preconceito é injusto e causa grande sofrimento às pessoas. De fato, essa ideia pode ser observada desde o período colonial, quando negros foram escravizados sob justificativa do homem branco que acreditava que pessoas de pele escura eram inferiores. Como consequência desse injustificável episódio da história do Brasil, formou-se uma mentalidade racista e escravocrata que perdura até os dias atuais, visto que a maioria das vítimas que sofrem com péssimas condições de trabalho e que compõem o mercado informal são as pessoas pretas.

Portanto, medidas a fim de erradicar essa mazela social precisam ser tomadas. Desse modo, cabe ao Governo Federal, órgão de maior instância do país, através Ministério do Trabalho, criar campanhas informativas sobre a existência de trabalho análogo à escravidão e animalização do homem no país e divulgar meios de denúncia contra esse crime. Tal ação acontecerá por meio das mídias e redes sociais, visando informar o máximo de pessoas possíveis, para que seja estimulado a consolidação de uma devida intervenção. Com isso, espera-se uma nação mais justa, pois como defende a estimada filósofa Hannah Arendt: "A essência dos Direitos Humanos é o direito a ter direitos".
Competência 1

Demonstrar domínio da norma da língua escrita.

Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada

Competência 2

Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.

Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada

Competência 3

Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.

Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada

Competência 4

Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.

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Competência 5

Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.

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