Caatinga, Cerrado e Floresta Tropical são exemplos de biomas brasileiros, cuja preservação é responsabilidade não só dos indivíduos, mas também dos governantes da nação. Contudo, no Brasil contemporâneo, percebe-se um crescimento dos impactos sociais negativos e parte significativa desse problema é devido à inação estadista, além da exploração de recursos naturais feita desenfreadamente. Portanto, algumas ações são fundamentais para reverter esse cenário.

Primeiramente, é apropriado comparar o comportamento dos políticos brasileiros à Atitude Blasé — termo proposto pelo sociólogo alemão George Simmel —, que ocorre quando o indivíduo age com descaso diante de situações emergenciais. Analogamente, os governantes do país agem com indiferença a respeito da necessidade urgente de preservação dos ecossistemas nacionais. Dessa forma, urge que medidas concretas sejam tomadas a fim de superar o entrave.

Em segundo plano, é evidente a necessidade de conter a busca insustentável por recursos naturais no território nacional. No entanto, tal prática exploratória é fomentada no país pela "Indústria Cultural" — termo proposto pelos sociólogos alemães Adorno e Horkheimer e que se refere aos responsáveis pela produção de conteúdos condizentes com interesses capitalistas abusivos. Desse modo, faz-se necessário que o governo brasileiro suspenda os incentivos à exploração ambiental e amplie as campanhas de conservação do meio ambiente.

Em resumo, a má preservação dos biomas do Brasil constitui um grave problema. Logo, a fim de reverter esse quadro deletério, cabe ao Governo Federal, junto à SISNAMA — órgão responsável por dar cumprimento aos princípios legais para a proteção ambiental do país —, elaborar normas mais restritivas no que tange à procura por bens renováveis no país. Tal proposta deverá ser encaminhada à Câmera dos Deputados por meio de um projeto de lei. Assim, espera-se não só mobilizar os representantes políticos, como também conservar a nossa fauna e flora.