De início, o desconhecimento das melhorias que a prática de exercícios proporciona é o responsável pela sua depreciação. A partir da primeira revolução industrial, no século XVIII, o conceito acadêmico esteve mais voltado à produtividade e à eficiência, nessa perspectiva, ocupações que fogem a essa ideologia são vistas como perda de tempo, pois, por essa visão, não produzem algo lucrativo. Dessa forma, em um meio social que cultiva o rendimento e se objetiva mais resultados no curto prazo, atividades como o treino corporal ficam cada vez mais escanteadas e desvalorizadas, porque se presume que os benefícios estão ligados apenas ao lazer, não os ligando a um fator potencializador do meio educacional. Logo, há um baixo incentivo às tarefas físicas devido a essa ideia enraizada na sociedade.
Por consequência, a falta de incentivo leva à diminuição da participação esportiva na rede educacional o que ocasiona prejuízo aos alunos. Dessa maneira, com baixo reconhecimento, o exercício físico nas instituições de ensino fica sucateado, sem ambiente adequado, materiais e tempos na grade curricular, fazendo com haja uma menor prática de atividades e um menor prazer educacional, já que um momento de diversão e distração é desconsiderado. Visto isso, não ter sua prática garantida e valorizada nos colégios, é um fator que contribui para sedentarismo infantojuvenil, como se evidencia em dados da OMS, que revela que 4 a cada 5 jovens não praticam atividade física ao nível suficiente. Em suma, sem a sua aplicação há danos não só à adesão escolar como também a problemas de saúde.
Para alcançar a plena função de um dos pilares idealizado pelo pensador é, em síntese, necessário uma ação conjunta do governo com a sociedade. Portanto, cabe ao Estado, por meio do Ministério da Cidadania realizar maiores investimentos para desenvolver a ginástica nas escolas, aliado a palestras esclarecedoras sobre os seus benefícios na construção do jovem, objetivando a parcela de crianças e adolescentes, que está afastada de programas ao ar livre, não só a se tornarem menos sedentárias, como também conscientes de que é imperativo que o estudo esteja associado ao esporte para se ter um pleno progresso. Em suma, mesmo que estudada há mais de um milênio, o lazer em forma de atividade ao ar livre nas instituições ainda sofre com ideias, principalmente do século XVIII, que a diminui no meio acadêmico.
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada