Com os altos níveis de evasão escolar e os baixos índices de aprendizado apontados pelo (IDEB) foi elaborada a “Reforma do Ensino Médio”, que visa solucionar senão amenizar os efeitos anteriormente citados, contudo, é demonstrado de forma clara ser o extremo oposto.
Vale ressaltar que, essa reforma foi proposta através de uma medida provisória com o pressuposto de que a educação brasileira está defasada, e que com isso não teve participação ativa da sociedade e nem passou por um rígido processo de avaliação e verificação.
Sendo um dos indicadores de que não tem como objetivo estabelecer avanços em rumo a um ensino médio de qualidade e igualdade.
Pode se mencionar, por exemplo o aumento da carga horaria que ignora a realidade de jovens trabalhadores, e o fato de que nem todas as escolas possuem infraestrutura necessária para o ensino integrado, sendo assim, intensificando a condição de precariedade nas instituições e a desmotivação nos jovens gerando aumento nos níveis de evasão e abandono.
Levando-se em consideração os aspectos apresentados é essencial estabelecer modificações que permitam a garantia do direito de acesso e permanência com condições igualitárias e de qualidade, sendo possível através de assistência aos alunos não só financeira, mas psicológica também fornecido pelas instituições e sustentada pelo governo, e o aumento de verba para melhorias infraestruturais. Para que essa reforma seja realmente eficiente é necessário que passe pelo projeto de lei, pois assim seria devidamente analisada, discutida e verificada, afinal de contas a pressa é inimiga da perfeição.