Na série norueguesa Skam, Evan e Isak, um casal homoafetivo, sofre ao ouvir insultos frequentemente por pessoas que alegam estar em seu direito de liberdade de expressão. Não só na ficção norueguesa, mas também na realidade do planeta, é recorrente que crimes graves, como a violência verbal, ocorram. Tais prerrogativas carregam consigo uma bagagem estrutural da sociedade.

Em primeira análise, essa causa não é atual. Desde o medievo, a Igreja, em sua grande influência, abomina todos aqueles que não seguem seus dogmas à risca, trazendo motivos inválidos para que tal liberdade não tenha limites entre seus seguidores, aumentando casos de misoginia, homofobia e qualquer outro tipo de preconceito.

Ademais, tal atraso intelectual e social nos impede de consolidar uma sociedade igualitária e segura, desde que a liberdade de expressão passa a ser usada para oprimir minorias, total oposto de sua ideia real. Em consequência, um grande dano percorre nas mentes de quem é violado, o que deve e precisa ser prontamente resolvido.

Dessa forma, em prol da segurança e saúde mental da população mundial, organismos internacionais, como a ONU, devem iniciar campanhas que encorajem os governos dos países a implementar educação obrigatória e laica sobre a liberdade de expressão e seus limites, investindo em futuros adultos empáticos. Assim, menos casais homoafetivos, como Evan e Isak, sofreriam diariamente nas ruas.