Na obra "Utopia", do escritor inglês Thomas More é retratada uma sociedade perfeita na qual o corpo social padroniza-se pela ausência de conflitos e problemas. No entanto, o que se observa na realidade contemporânea é o oposto do que o autor prega uma vez que o não uso de preservativos apresentam barreiras, as quais dificultam os planos de More.
Uma pesquisa realizada pelo IBGE, aponta que 34,2 % dos entrevistados,de 18 a 29 anos, não fazem o uso de preservativos em nenhuma das relações qie tiveram nos últimos meses. Nessa mesma pesquisa, foi possível observar que 1,2% não utilizam por escolhas do parceiro, sendo mais frequentes ocorrer em mulheres devido aos parceiros afirmarem que não sentem prazer durante a relação com camisinha, colocando em risco a parceira ou parceiro, e o próprio de pegar algum infecção sexualmente transmissível(IST's).
Segundo a psicóloga Hana Pinsky, os jovens pensam em utilizar preservativos apenas para evitar uma gravidez indesejada e se esquecem das infecções com sífilis, HPV e gonorréia. Os especialistas acreditam que o fato dos jovens adultos não vivenciaram a epidemia da AIDs na década de 80, não consideram a doença tão preocupante por não presenciarem a perda de amigos, familiares ou ídolos, como Cazuza, para a doença, que na época era mais invasiva e assustadora devido ao número de mortalidade e falta de conhecimento do vírus.
Dessa forma, é imperativo que o Tribunal de Contas da União direcione capital que por intermédio das escolas e faculdades será revertid em palestras e aulas de educação sexual, para que crianças, jovens e adultos entendam a importância do uso de preservativos e a forma correta de utilizá-los. Assim, a longo e médio prazo será alcançda a utopia de More.