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Por geoca
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Na série coreana " Tá tudo bem não ser normal" é retratada, dentre outras coisas, a forma negativa, que aqueles que possuem algum problema psíquico, são vistos pela sociedade. Fora da ficção, a série, infelizmente, condiz com a realidade dos brasileiros portadores de doenças mentais, haja vista que, pela falta de informações e pela negligência governamental, são constantemente estigmatizados. Sob esse viés, faz-se necessária a análise desses fatores a fim de proporcionar a inclusão desses indivíduos no meio social.

Primordialmente, a escassez de informações, sobretudo nas redes sociais, consiste em um dos empecilhos que corroboram com o preconceito sofrido por aqueles que possuem, por exemplo, depressão. Diante desse cenário, segundo o filósofo iluminista Voltaire, o preconceito é uma opinião sem conhecimento. Em analogia ao pensamento do filósofo, é perceptível, então, que a não disseminação de conhecimento a cerca dos transtornos mentais, provoca uma discriminação dos indivíduos portadores dessas doenças. Isso porque, em redes, como o Instagram, é proporcionada uma idealização da vida dos indivíduos e, consequentemente, mental, assim, por os usuários desses meios não terem entendimento, rotulam, de forma pessimista, aqueles que não alcançam esse padrão, como é o caso daqueles que possuem depressão. Logo, é de extrema importância que esse cenário seja combatido.

Ademais, a omissão do governo frente as estruturas necessárias por aqueles que possuem algum distúrbio mental, exemplificamente, consiste em uma das barreiras para combater a exclusão desses do corpo social. Nesse aspecto, Daniela Arbex, escritora do livro "Holocausto Brasileiro", mostra as condições violentas e desumanas que os pacientes, marginalizados pelos próprios parentes, sofriam no hospital psiquiátrico em Minas Gerais. Diante disso, fica evidente que a falta de ações do governo, como investimento em profissionais capacitados e projetos que visem demonstrar que, por mais que sejam portadores de necessidades, esses indivíduos possuem capacidade de ocuparem o meio social, ainda é persistente até os dias atuais. Dessa forma, por não terem acesso à tratamentos eficazes que proporcionem sua atuação na vida social, esses indivíduos ficam dependentes de um sistema que, na prática, deveriam conceder seus direitos, mas ao contrário, negligenciam e tornam mais frequentes cenários preconceituosos e desumanos, como o do hospital em 1960 e 1970.

Destarte, que o estigma racionado às doenças mentais é uma problemática que precisa ser combatida. Para isso, cabe ao Governo Federal - órgão mediador da democracia - promover por meio das redes sociais, postagens e propagandas sobre as condições e necessidades que os indivíduos que possuem algum distúrbio mental detém, com o objetivo de proporcionar informações e, consequentemente, combater a discriminação sofrida por esses. Além disso, cabe também a este, investir em infraestrutura para proporcionar um melhor tratamento e inclusão dessas pessoas na sociedade. Nesse sentido, cenários de estigma, como o da série coreana, seram erradicados do Brasil.
Competência 1

Demonstrar domínio da norma da língua escrita.

Sua nota nessa competência foi: 130

Você atingiu aproximadamente 70% da pontuação prevista para a Competência 1, atendendo parcialmente aos critérios definidos a seguir. O participante demonstra bom domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com poucos desvios gramaticais e de convenções da escrita, ou seja, apresenta um texto com boa estrutura sintática, com poucos desvios de pontuação, de grafia e de emprego do registro exigido.

Competência 2

Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.

Sua nota nessa competência foi: 200

Você atingiu aproximadamente 100% da pontuação prevista para a Competência 2, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante desenvolve o tema por meio de argumentação consistente, a partir de um repertório sociocultural produtivo e apresenta excelente domínio do texto dissertativo-argumentativo, ou seja, em seu texto, o tema é desenvolvido de modo consistente e autoral, por meio do acesso a outras áreas do conhecimento, com progressão fluente e articulada ao projeto do texto.

Competência 3

Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.

Sua nota nessa competência foi: 170

Você atingiu aproximadamente 90% da pontuação prevista para a Competência 3, atendendo parcialmente aos critérios definidos a seguir. Em defesa de um ponto de vista, o texto apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema proposto, de forma consistente e organizada, configurando autoria, ou seja, os argumentos selecionados estão organizados e relacionados de forma consistente com o ponto de vista defendido e com o tema proposto, configurando-se independência de pensamento e autoria.

Competência 4

Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.

Sua nota nessa competência foi: 170

Você atingiu aproximadamente 90% da pontuação prevista para a Competência 4, atendendo parcialmente aos critérios definidos a seguir. O participante articula bem as ideias, os argumentos, as partes do texto e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos, sem inadequações.

Competência 5

Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.

Sua nota nessa competência foi: 180

Você atingiu aproximadamente 90% da pontuação prevista para a Competência 5, atendendo parcialmente aos critérios definidos a seguir. O participante elabora excelente proposta de intervenção, detalhada, relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. Trata-se de redação cuja proposta de intervenção seja muito bem elaborada, relacionada ao tema, decorrente da discussão desenvolvida no texto, abrangente e bem detalhada.

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Por geoca
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geoca escreveu:Na série coreana " Tá tudo bem não ser normal" é retratada, dentre outras coisas, a forma negativa, que aqueles que possuem algum problema psíquico, são vistos pela sociedade. Fora da ficção, a série, infelizmente, condiz com a realidade dos brasileiros portadores de doenças mentais, haja vista que, pela falta de informações e pela negligência governamental, são constantemente estigmatizados. Sob esse viés, faz-se necessária a análise desses fatores a fim de proporcionar a inclusão desses indivíduos no meio social.

Primordialmente, a escassez de informações, sobretudo nas redes sociais, consiste em um dos empecilhos que corroboram com o preconceito sofrido por aqueles que possuem, por exemplo, depressão. Diante desse cenário, segundo o filósofo iluminista Voltaire, o preconceito é uma opinião sem conhecimento. Em analogia ao pensamento do filósofo, é perceptível, então, que a não disseminação de conhecimento a cerca dos transtornos mentais, provoca uma discriminação dos indivíduos portadores dessas doenças. Isso porque, em redes, como o Instagram, é proporcionada uma idealização da vida dos indivíduos e, consequentemente, mental, assim, por os usuários desses meios não terem entendimento, rotulam, de forma pessimista, aqueles que não alcançam esse padrão, como é o caso daqueles que possuem depressão. Logo, é de extrema importância que esse cenário seja combatido.

Ademais, a omissão do governo frente as estruturas necessárias por aqueles que possuem algum distúrbio mental, exemplificamente, consiste em uma das barreiras para combater a exclusão desses do corpo social. Nesse aspecto, Daniela Arbex, escritora do livro "Holocausto Brasileiro", mostra as condições violentas e desumanas que os pacientes, marginalizados pelos próprios parentes, sofriam no hospital psiquiátrico em Minas Gerais. Diante disso, fica evidente que a falta de ações do governo, como investimento em profissionais capacitados e projetos que visem demonstrar que, por mais que sejam portadores de necessidades, esses indivíduos possuem capacidade de ocuparem o meio social, ainda é persistente até os dias atuais. Dessa forma, por não terem acesso à tratamentos eficazes que proporcionem sua atuação na vida social, esses indivíduos ficam dependentes de um sistema que, na prática, deveriam conceder seus direitos, mas ao contrário, negligenciam e tornam mais frequentes cenários preconceituosos e desumanos, como o do hospital em 1960 e 1970.

Destarte, que o estigma racionado às doenças mentais é uma problemática que precisa ser combatida. Para isso, cabe ao Governo Federal - órgão mediador da democracia - promover por meio das redes sociais, postagens e propagandas sobre as condições e necessidades que os indivíduos que possuem algum distúrbio mental detém, com o objetivo de proporcionar informações e, consequentemente, combater a discriminação sofrida por esses. Além disso, cabe também a este, investir em infraestrutura para proporcionar um melhor tratamento e inclusão dessas pessoas na sociedade. Nesse sentido, cenários de estigma, como o da série coreana, seram erradicados do Brasil.
@Fortes @JoaoPedro72
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