De acordo com o conceito de Banalidade do Mal da filósofa Hannah Arendt " Quando uma atitude agressiva ocorre constantemente, as pessoas param de vê-la como errada". Logo, pode-se observar este conceito empregado corretamente quanto ao abuso sexual no Brasil. Visto que é algo constante, muitas vezes relacionado as falhas na formação moral do indivíduo, ou simplesmente pela normalização que vem ocorrendo pela sociedade.
É perceptível que falhas na formação do indivíduo influenciam bastante como ele agirá diante da sociedade. Posto que sua ética e moral refletem na sua formação acadêmica. Sendo assim, se o tal possuir uma baixa compreensão sobre moralidade e ética não saberá como agir corretamente, levando assim a cometer atrocidades como estupro e abuso sexual.
Ademais, o abuso sexual sofrido por crianças e adolescentes vem se tornando "normal". Observa-se isto na teoria de fatos sociais de Emile Durkheim, onde há certos padrões que determinam como um indivíduo deve agir, e quando o tal foge desses padrões pode ser considerado desajustado e consequentemente punido. Com isso surge uma possível normalização, pois as crianças e adolescentes tem medo e receio de realizarem denúncias e sofrerem consequências.
Cabe, portanto as escolas públicas e privadas realizarem projetos pedagógicos com o intuito de debaterem sobre abuso sexual e assim quebrar um possível "tabu". Cabe também as famílias terem mais participação na formação moral dos indivíduos, influenciando assim a quebra desta normalização, combatendo portanto o abuso sexual no Brasil.