Alberto Demenstein, em seu livro"O Cidadão de Papel"aborda as condições de vida de jovens de baixa renda que são reprimidos pela dura desigualdade social e tratados de forma desumana pelas autoridades que deveriam zelar por eles. Fora da literatura é muito comum, no Brasil, que grande parte dos estudantes, sofram com inúmeras dificuldades para se manter no ensino médio, ficando à mercê do Governo. Essa realidade se deve, principalmente, à inoperância estatal e a baixa valorização da educação.

 

Em primeiro lugar é importante frisar a grande evasão escola, que possuiu um aumento considerável entre os anos de 2019 e 2021,tal fato ocorre com a pandemia da COVID-19,a qual assolou milhares de pessoas, trazendo a retirada de alunos das salas de aulas. A princípio, a maioria desses ex alunos, com a demora para o retorno gradual das escolas, acabaram indo atrás de um meio de sustento para sobreviver a uma epidemia, desenvolvendo seu próprio trabalho autônomo. Nessa perspectiva, retira-se, a falta de uma atenção pedagógica e moral, uma vez que, um enorme corpo estudantil caiu tanto de produção.
Em segundo análise, o ensino médio brasileiro é um grande exemplo de discrepância, por um lado escolas públicas, em péssimas condições, sem verbas condicionais, por outro lado, ensinos particulares com equipe de excelentes professores, melhores meios de aprendizagem. Mediante a visão de Paulo Freire sobre "Educação Bancária", onde ele abordou o falho ensino pedagógico, o qual apenas faz do aluno um banco de dados, sem prepará-lo para compreender o seu meio, cabe-se perfeitamente na questão. Com isso é notório o falho educar na atualidade, decorrente de uma desvalorização educacional e de uma má distribuição de renda.

Dessa forma, medida são necessárias para minimizar a atual situação. Órgãos como o MEC e a junta governamental, unindo forças para reformas de manutenções nos ensinos de diversas capitais, capacitando melhores professores, com salários bem pagos. Aliados a isso a criação de um projeto vigente no último ano do ensino, preparando os estudantes para provas de vestibulares, como, por exemplo, o ENEM. Trazendo qualidade de vida não só para os concurseiros, mas também para às suas próximas gerações