Na idade média, também chamada de “idade das trevas”, ocorreu a Santa Inquisição, na qual pessoas eram julgadas e condenadas a fogueira por acusações de bruxaria, sem a oportunidade de defesa. Assim como ocorre na cultura do cancelamento, que indivíduos são “apagados” do ciclo social, em decorrência de alguma opinião ou atitude nas redes sociais. Isso é uma prática preocupante visto que, pode incorrer injustiças severas e não dá ao cancelado a chance de defesa.
É necessário evidenciar, que nos dias atuais, a velocidade da internet é preocupante. Uma vez que, ao se postar algo nas redes sociais o indivíduo perde o controle e o alcance da informação, e se a informação for incorreta ou injusta, o mesmo será julgado por inúmeras pessoas que tenham visto a publicação. Assim, como o ocorrido da cantora Luíza Sonsa, que foi cancelada, julgada e ameaçada por conta de uma falsa acusação de traição, em decorrência disto, a cantora foi prejudicada tanto na sua carreira profissional quanto na vida pessoal, por não conseguir se defender dos ataques virtuais.
Como consequência por não dar a oportunidade de defesa ao indivíduo. Para que se possa retratar-se ou explicar o motivo de determinada ação ou fala sobre um determinado assunto, para que não haja represálias de internautas. Para desta forma, não ocorrer brigas virtuais, defumações, falsas acusações e até ameaças de morte a vida do acusado em questão. Que ainda pode desenvolver problemas físicos e psicológicos por conta do corrido.
Para que a cultura do cancelamento seja dissolvido e para que a internet se torne um espaço democrático. É imprescindível que o Ministério de Comunicações, em parceria com as mídias sociais, promovam uma campanha de conscientização para população a respeito dos riscos e consequências de compartilhamento de notícias falsas. Tal prática, deve ser colocada em ação para que as pessoas vejam a veracidade dos fatos entes de sem publicados.