No estado de Goiás, no ano de 2019, foram registrados mais de 20 mil casos de sarampo, doença que anos atrás foi erradicada do Brasil. Infelizmente, os casos de enfermidades existentes aumentaram ao longo dos anos, precipuamente durante a pandemia, isso se sucede devido ao crescimento do grupo de pessoas contra a imunização e a falta de cobertura nas campanhas de vacinação dessas doenças. Diante disso, é necessário argumentar para que haja a solução desse conflito.
   A oposição de alguns indivíduos à vacinação é um perigo para a saúde pública. No mundo inteiro, o movimento antivacina tem aumentado, isso acontece por vários fatores, sejam eles o questionamento da eficácia do imunizante, o medo dos efeitos colaterais e também a ilusão de que não estão suscetíveis às doenças. O ato de não se vacinar pode trazer problemas que até pouco tempo não havia mais, como por exemplo, o sarampo, o tétano e a poliomielite. Além disso, as pessoas não vacinadas podem transportar afecções para outras regiões ao viajarem infectados. Entretanto, essa não é somente a única razão para o aparecimento de antigos males.
   Ademais, a pouca divulgação das campanhas vacinais é, também, uma das causas da queda no índice de vacinação. Durante a pandemia da COVID-19 não se ouvia sobre outras enfermidades se não o tão temido vírus. O membro da comissão de imunização do Ministério da Saúde, José Cássio de Moraes, chamou atenção, em um seminário, para os problemas que o SUS enfrenta com a proteção ao bem-estar da sociedade, e afirma que a falta de campanhas fortes sobre a importância da imunização é extremamente prejudicial. Além disso, segundo a Folha Uol, em 2020 muitas vacinas tiveram uma queda significativa, como foi o caso da hepatite B, que em 2019 possuía uma cobertura de 78,6% e foi para 62,8%. Tudo isso, agrega para a volta de doenças perigosas que já haviam entrado em extinção, por isso é de suma importância que as condições atuais se normalizem e o índice de vacinação cresça novamente.
   Para superar, portanto, os desafios da vacinação no Brasil, é de suma importância que os governos estaduais e o Ministério da Saúde façam campanhas informativas e conscientizadoras em postos de saúde, hospitais, rádios e televisão no que diz respeito às doenças que estão em iminência e àquelas que estão administradas. Dessa forma, o povo poderá entender que o controle e a vacinação periódica são os melhores meios para prevenir doenças infecciosas e para evitar que elas retornem. Paralelamente a essas medidas, faz-se importante também que as escolas, ao explicarem sobre as vacinas, seus efeitos e benefícios, incluam a família por meio de palestras e atividades que agreguem alunos e responsáveis(como gincanas educativas para todos os familiares). Assim será possível levar conhecimento aos alunos e à família - que, em grande parcela, não teve acesso à educação formal.