Antes da chegada dos colonizadores no país Tupiniquim, os índios eram os únicos habitantes, que utilizavam dos recursos naturais somente como modo de subsistência. Com a chegada dos portugueses no Brasil, os elementos naturais, como o pau-brasil, foram intensamente explorados. Hodiernamente, os casos alarmantes de desastres ambientais, com ênfase na Amazônia e no Cerrado, só evidenciam a permanência desse comportamento empregado pelos colonizadores. Sob essa ótica, cabe à deliberação das causas do óbice: a prevalência dos interesses financeiros em detrimento da ética e a industrialização acelerada.
É necessário, mormente, salientar que a busca excessiva pelo poderio econômico é um complexo elemento motivador do revés. Acerca disso, o filósofo H. Jonas disserta sobre o princípio e a responsabilidade, ele frisa que a existência de gerações futuras dependem do comportamento atual da coletividade. O princípio da ética utilizado por Jonas contesta com os dados da WWF, onde houve um aumento de 83% do desmatamento na Amazônia ( de 2016 para 2021) e 142% no cerrado, no mesmo período. com isso, os efeitos dessas atitudes são devastadores, tanto para a natureza, tanto para o ser humano, o qual irá sofrer com a escassez dos recursos naturais e, também, com problemas de saúde, como por exemplo os problemas respiratórios. Destarte, políticas públicas eficazes tornariam possível a melhoria de tal situação.
Outrossim, pode-se estabelecer como base para a contrariedade a industrialização tardia e acelerada sucedida no Brasil. À vista disso, o crescimento industrial célere ocorrida no país se deu principalmente no governo de Juscelino Kubitschek, com o seu plano “ 50 anos em 5”, no qual houve um avanço no setor industrial e econômico, porém, com consequências drásticas para a natureza. Dessa forma, problemas como o desmatamento e as queimadas se expandem cada vez mais nessas regiões ricas em elementos naturais. Logo, é imprescindível a atuação de diversos órgãos, pois como dizia Martin Luther King: “Toda hora é hora de fazer o que é certo”.
Portanto, para a resolução dessa problemática, o Governo Federal - responsável pela administração do país- por meio do Ministério do Meio Ambiente - encarregado de promover ações a respeito do meio ambiente- fiscalizar de uma maneira mais efetiva as grandes empresas, com o fito de controlar a exploração desordenada dos recursos naturais. Ademais, cabe à mídia junto ao Estado promover propagandas, com o intuito de mostrar a importância da natureza e do desenvolvimento sustentável. Assim, observar-se-ia uma diminuição considerável dos desastres naturais no Brasil.