No livro, "Fahrenheit 451", de Ray Bradbury, em dado momento somos apresentados a uma conversa inicial entre Clarisse e Guy Montag. Durante a conversa, Clarisse expõe que as pessoas daquele mundo deixaram de reparar em coisas simples da vida. Paralelamente, a cultura do imediatismo expõe uma sociedade insatisfeita com seus padrões de vida e consequentemente, níveis de ansiedade alarmantes.

A evolução dos dispositivos tecnológicos propiciou uma certa frieza nas relações humanas visto que a produtividade e aprovação alheia aparenta uma maior importância. A caráter profissional, a jornada de empregabilidade depende de diversas habilidades e competências que necessitam de uma carga horária e econômica maior. Dessa forma, a insatisfação é um produto entre aquele que queremos ser e aquele que nos impõem a ser. Por exemplo: uma pessoa que sonha em ser um influenciador digital, mas a instabilidade desse meio impede a aceitação da família.

Ademais, a Organização Mundial de Saúde (OMS), aponta que o Brasil é o país mais ansioso do mundo. Somado às altas expectativas de vida ideal e à dificuldade de empregabilidade, o vital se torna supérfluo. Assim, aos indivíduos que vivem vidas seguindo os seus princípios e com a qualidade que lhe convém apresentam índices de felicidade maiores. À esses indivíduos, a urgência é algo improdutivo e que suga as energias em diferentes áreas da vida, novamente levando à insatisfação.

Logo, a insatisfação nos padrões de vida no trabalho e a questão da ansiedade pode ser resolvida pelo Ministério do Trabalho em conjunto com o Ministério da Saúde para promover testes psicológicos na hora da entrevista por meio de situações simuladas individualmente pelo psicólogo para que o local de trabalho e as pessoas tenham relações saudáveis e despreocupadas para que assim possam aproveitar a vida de forma saudável.

Oi @Mylike, @JoaoPedro72 poderiam corrigir minha redação?