O agronegócio no Brasil vem crescendo gradativamente e, com isso, o ambiente também é prejudicado. Os impactos podem repercutir na biodiversidade local, na qualidade do ar e solo, além da disponibilidade hídrica e a saúde pública.

Apesar de possuir um papel fundamental na economia do país, o agronegócio dispõe de diversos processos nocivos ao meio ambiente, sendo alguns deles: o uso de agrotóxicos, fertilizantes e antibióticos que resultam na contaminação do ar, água e solo. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), a expansão do agronegócio é responsável por, aproximadamente, 70% do desmatamento na América Latina, tal como a superexploração de recursos naturais. Estes dados correspondem a uma abundante parte da nossa fauna e flora local, que está aos poucos sendo extinta graças às práticas citadas.

Conforme diz a teoria Malthusiana, criada pelo filósofo britânico Thomas Robert Malthus, o crescimento populacional progride geometricamente, enquanto a produção alimentícia tem seu progresso de forma aritmética. Efetivamente, com o crescimento da demanda de alimentos, os produtores buscam novas formas de aumentar sua produção, a fim de atender às necessidades da população. Dessa forma, o agronegócio recorre ao uso de produtos prejudiciais tanto ao meio ambiente, quanto à saúde pública. Ademais, a expansão da agricultura requer a amplificação de terras, o que põe em risco territórios indígenas e áreas florestais.

Em virtude dos fatos mencionados, podemos concluir que o ser humano está longe de solucionar os graves problemas causados pelas ciências agrárias. Seria necessário que o governo agisse no reforço das leis de proteção e fiscalização das terras indígenas, de modo que não sejam mais invadidas e destruídas em prol da agronomia. Além disso, a criação de fertilizantes e pesticidas que sejam biodegradáveis e inofensivos à saúde.