A priori, observa-se “avanço” contra a injúria racial no futebol, uma vez que o Código Brasileiro de Justiça Desportiva prevê penas duras para a prática criminosa. Contudo, esse avance é teórico, porque na realidade as penalidades não são executadas em diversas ocasiões, dando livre arbítrio para indivíduos continuarem sua humilhação com o próximo. Sob esse viés, é plausível citar o caso do árbitro Márcio Chagas da Silva que foi alvo de insultos raciais durante uma partida de futebol. Além disso, os afrontadores vandalizaram seu carro e colocaram bananas em volta. Com isso, Chagas denunciou os feitos, porém uma atitude demorou a ser tomada e, quando ocorreu, houve somente o rebaixamento do clube à segunda divisão, sem repreender de forma direta os vândalos. Deste modo, necessita-se de efetividade na aplicação da lei, corrigindo o todo.
Igualmente, a falta de repreensão agrava os casos, haja vista que os cidadãos acreditam que suas ações não são desrespeitosas. Nesse contexto, Marcelo Carvalho, diretor do Observatório da Discriminação Racial no Futebol, apresenta dados que constam que no estado do Rio Grande do Sul houve um aumento em 50% de episódios preconceituosos na definida atividade. Isso porque o preconceito que vinga na sociedade e é oculto no convívio social ganha espaço em multidões, já que as pessoas se sentem protegidas pela coletividade e pelo anonimato. Porém, mesmo se forem detidas não se preocupam com a punição, uma vez que será leve. Desta maneira, as autoridades tem de se posicionar contra atos racistas, realizando forte punição.
Portanto, o Ministério do Esporte deve estar mais a par dos casos de discriminação, visando as leis que já vigoram e as aplicando de maneira efetiva. Outrossim, conscientizações necessitam ser feitas por esse gabinete, com campanhas anti-racistas nas diversas mídias, por meio de profissionais aptos para falar do tema, como psicólogos, especialistas de conduta e fiscalizadores judiciários e legislativos, com a finalidade de problematizar, principalmente no futebol, o preconceito racial e disciplinar a sociedade.
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada