No passado, as pessoas viviam em condições lamentável de saúde, pois o conhecimento sobre determinada doença era limitado. No século XXI, nota-se que, mesmo com os avanços científicos, os indivíduos passaram a questionar sobre tais progressos contribuindo para novos desafios na saúde pública brasileira. A conjuntura torna-se preocupante, visto que a população se automedica, bem como as fakes news auxiliam para o aumento da desconfiança na medicina.
Sob esse viés, é importante ressaltar que o costume da automedicação é um fator que contribui para o surgimento de doenças, assim como o fortalecimento das existentes. Isso acontece devido que a população brasileira não tem o hábito de procurar ajuda médica quando sentem algum desconforto leve. Ademais, tal ação irresponsável é perigosa tanto para a saúde do indivíduo que a prática, bem como para o coletivo, pois pode promover doenças que são resistentes aos remédios existentes. Em relação a essa discussão, de acordo com o Conselho Federal de Farmácia,CFF, 47% dos brasileiros se automedica pelo menos uma vez por mês. Tendo em vista os fatos supracitados, torna-se inadmissível que essa situação continuei ocorrendo, em virtude que causa danos sociais.
Deve se pontuar também, que no século XXI as fakes news atrapalha a ciência na luta contra a reação dos brasileiros a novos desafios na saúde pública. O fato torna-se crítico, haja vista que na atualidade existe um grande movimento contra os conhecimentos científicos influenciando a sociedade a dúvida dos medicamentos, vacinas e entre outros métodos que esse conhecimento desenvolvem. Além disso, a veracidade discutida ocorre por conta que empresas lucram quando os indivíduos deixam de acreditar na medicina e passam a usarem os artifícios da fake news pública. Em virtude disso, para o filósofo Yuval Noah Harari "no passado a censura funcionava bloqueando o fluxo de informação. No século XXI, ela o faz inundando as pessoas de informações irrelevantes. Dessa forma, ao ignorar a complexidade da problemática o sistema míope alimenta a formação de uma sociedade ignorante e ingênua.
Portanto,o governo em parceria com o Ministério da Saúde, devem desenvolver campanhas que acabe com a automedicação. A ação ocorreria com métodos que busque reeducar a população para os problemas relacionados a essa atitude, bem como o fortalecimento da lei que libere remédios, de qualquer sintomas, apenas com receita médica. O intuito dessa ação auxiliaria para que não ocorresse surgimentos de novas doenças. Também é papel do governo, junto com a mídia, desmentir toda as fakes news. A medida funcionará com a divulgação de dados, fornecidos por órgãos responsáveis e reconhecidos, sobre o equívocos de tal publicação enganosa, constantemente. Assim, o Brasil teria recursos para reagiar aos novos desafios na saúde pública.