Em primeiro plano, a falta de incentivo à leitura no ambiente familiar contribui para o distanciamento da formação infantil através da literatura. Paralelo a isso, o Contratualista John Locke afirma que os indivíduos nascem como uma folha em branco e ao passar do tempo vão preenchendo-o com as experiências vivenciadas. Nessa ótica, a família é responsável por incorporar ideias, através da educação, na construção identitária da criança, haja vista que, como menciona John Locke, todo indivíduo nasce sem concepções pré-existentes. Sob esse viés, a literatura possui suma importância para a criação de um indivíduo, pois exprime conceitos sociais que moldam a ética de uma sociedade.
Outrossim, ambiente escolar utiliza a literatura, sobretudo, como ferramenta de avaliação. Nesse ínterim, muitas escolas utilizam a literatura como meio para avaliar os conhecimentos das crianças. Todavia, ao recorrer a essa ferramenta, a escola não aproveita a literatura pelo seu viés educacional, mas apenas como uma maneira de tornar a leitura uma obrigatoriedade para se conseguir atingir uma nota mínima para a aprovação. Nessa perspectiva, a literatura torna-se tedioso e não proveitoso para a maioria do público infantil. Com isso, o pedagogo Paula Freire cita que a educação por meio de palavras ensina as crianças a “lerem o mundo”, visto que através da literatura é possível discutir sobre questões sociais e formar cidadãos melhores.
Portanto, é necessário rever esse cenário. Logo, o Ministério da Educação, responsável por políticas educacionais em nível federal, deve incorporar ao currículo das instituições de ensino, desde a infância, períodos de análise literária que torne a literatura adequada a cada preferência, por meio atividades em aula que ensine a literatura de maneira didática e divertida a fim de tornar a literatura não somente uma ferramenta avaliativa, mas também uma forma de construir discussões sociais. Ademais, a escola deve incentivar os pais a apresentarem a literatura infantil por meio de livros que a criança esteja confortável a conhecer. Assim, o desenvolvimento social será uma realidade e todas as crianças poderão “ler o mundo”.
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada