Monteiro Lobato, ao dizer "Uma nação faz com homens e livros", provoca uma contundente reflexão acerca da influência exercida pela literatura sobre um país. É inegável que esse recurso é de suma importância para a formação intelectual social e crítica da sociedade. Nesse sentido, convém analisar os benefícios do hábito da leitura e, por outro lado, a falta de incentivo a tal prática.
Como primeiro aspecto, é factual afirmar que num mundo tão superficial, a leitura fortalece o pensamento crítico, o qual é de extrema magnitude para a evolução pessoal, já que é o principal elemento numa nação democrática. Segundo Monteiro Lobato, "Quem mal lê, mal ouve, mal vê". Logo, nota-se que sem a literatura o ser humano não tem um censo crítico apurado, uma vez que ela influencia diretamente na opinião do cidadão, por isso, essa prática deve ser incentivada para que ele não seja enganado por falta de conhecimento.
Entretanto, vale ressaltar que não há estímulos para que a sociedade veja a literatura como um hábito, mesmo ela sendo essencial para a edificação de um nação. De acordo com Paulo Freire, "É preciso que a leitura seja um ato de amor". Dessa forma, percebe-se que essa prática deve estar enraizada na cultura brasileira, visto que é a partir do prazer em ler que se aprende e enriquece o pensamento do indivíduo.
Feitas essas reflexões, observa-se que a literatura é importantíssima para o desenvolvimento crítico do ser humano, todavia ela não é incentivada. Portanto, deve-se fornecer, através das mídias sociais, a conscientização dos benefícios da leitura. Sendo assim, a proposta de Monteiro Lobato revela uma reflexão para o futuro dos leitores.