O País brasileiro atualmente é considerado modelo no combate ao trabalho escravo, e isso tem melhorado muito entre os anos de 1996 a 2013, em média de 50 mil trabalhadores análogos à escravidão, foram libertados no Brasil.
Em primeiro plano, é necessário pressentir que mesmo a constituição federal propondo a deliberação do artigo 149 do código penal, determinando como pena a prisão de 2 a 8 anos, do responsável por "reduzir alguém à condição análoga à de escravo", ainda assim, o Brasil falha nesse ciclo persistente na sociedade.
Segundo o documentário "O lado negro do Chocolate" direcionado pelo jornalista dinamarquês Miki Mistrati, que relata a exploração do trabalho infantil por trás das plantações de cacau na Costa do Marfim, o maior produtor de cacau do mundo. Com câmeras escondidas, ele denuncia os pontos de tráficos de crianças na África e plantações nos quais elas são forçadas a trabalhar. Ou seja, a prática deste serviço não pode se propagar a pessoas inocentes, como crianças e adultos em prol de suscetibilizar economicamente, ou até mesmo em que a pessoa está submetida a trabalho forçado, jornada exaustiva, servidão por dívidas e condições degradantes.
Do mesmo modo, especialistas destacam ainda que relações criminosas entre grandes empresários, os que mais infringem os direitos trabalhistas, e autoridades, especialmente os pequenos municípios, também dificultam a aplicação da lei.
Em suma, é preciso garantir condições de vida, de trabalho, saúde, segurança, habilitação, moradia e educação para que essas pessoas possuam trabalhos análogos à escravidão, possam sair dessas condições de pobreza e vulnerabilidade.