Desde a Revolução Industrial, no século XVIII, o homem passou a interferir na natureza, gerando impactos cada vez mais notórios. Nesse ínterim, o Brasil vem sendo referência no que tange a elevação de desastres ambientais causados pelo ser humano, tornando-se assim, uma problemática de eminente resolução.

Primariamente, é válido pontuar que o estigma supracitado decorre de uma sociedade capitalista, que busca incansavelmente por lucros e produzem um ciclo vicioso em que o próprio homem destrói o ambiente em que vive. Analogamente, a necessidade de manter uma produção em massa resulta na excessiva exploração da natureza, pois retira-se dela mais do que pode oferecer.

Em segundo plano, é imperioso citar o caso de repercussão nacional do rompimento da barragem de Brumadinho, em 2019, que ceifou inúmeras vidas, além de destruir uma região inteira, visto que a lama levou consigo a fauna, a flora, moradias e matou muitos sonhos. Sob esse viés, é alarmante as consequências do preço que se paga pela natureza e a extrema necessidade de contê-las.

Portanto, medidas são necessárias para atenuar as mazelas latentes. O Governo Federal, por intermédio da mídia, deve alertar a população da gravidade dessa degradação. Outrossim, o Legislativo aliado do Ministério do Meio Ambiente (MMA), deve criar leis mais rígidas de preservação dos recursos naturais. Não obstante, o MEC (Ministério da Educação) precisa introduzir essa temática nos planos de ensino das escolas, pois como disse o educador Paulo Freire, "Se a educação sozinha não pode transformar a sociedade, tampouco sem ela a sociedade muda.", é que cidadãos conscientes serão formados.