Os impactos da pandemia na educação brasileira

A constituíção federal de 1988, documento jurídico mais importante do país, prevê em seu artigo 5º o acesso à educação como inerente a todo cidadão brasileiro. Entretanto, tal prerrogativa não se mostra verdadeira visto o impacto da pandemia na educação, como a evasão escolar proveniente não só da falta de investimentos governamentais, mas tembém pelo sistema de ensino retrógrado.
Em primeira análise, vale ressaltar, que a evasão escolar na pandemia discorre da falta de acesso à internet e equipamentos. Segundo o filósofo contratualista Jonh Locke, o Estado deve cumprir o seu 'contrato social', garantindo as necessidades da sociedade. Ou seja, a falta de investimentos governamentais que visem a integração dos jovens no ensino à distância, contrasta com as bases democráticas da nação brasileira. Sendo necessário, assim, encontrar meios que diminuam os impactos da pandemia na educação.
Ademais, o sistema de ensino peca em adaptar-se as necessidades dos alunos durante a fase pandêmica. Históricamente, as escolas públicas foram fundadas durante a primeira revolução industrial, em que a padronização do ensino era utilizada na obtenção de operários. Hodiernamente, embora passado por algumas transformações, esse sistema continua sem priorizar as individualidades dos alunos, fomentando os impactos da pandemia na educação.
Destarte tais exposições, faz-se imperiosa a criação de meios para combater a falta de investimentos governamentais, diminuindo os impactos da pandemia na eucação. Para isso, o MEC deve promover mudanças no sistema educacional, como a 'gameficação' das atividades on-line, ajudando a adaptação dos alunos diante o cenário atual, a fim de garantir a democratização do ensino tal como é previsto na constituíção.