A Constituição Federal de 1988 determina em seu Artigo 6° o direito a educação como inerente a todo cidadão brasileiro. Porém, tal premissa não tem se reverberado com ênfase na prática quando se observa o atual cenário pandêmico, que vêm dificultando seriamente o acesso à educação no país. Esse panorama lamentável ocorre não só em razão da desigualdade social presente na vida de muitos cidadãos, mas também da infraestrutura precária fornecida aos estudantes
Desse modo, em primeira análise, é importante ressaltar a grande desigualdade social presente no Brasil como um grande impulsionador do problema. Os filósofos Karl Marx e Friedrich Engels defendiam que todas as sociedades existentes transpassavam o legado da luta de classes. E de fato, tal luta é algo que persiste na sociedade contemporânea, uma vez que estudantes com baixa renda dificilmente conseguem ter acesso a uma internet de qualidade para realizar as atividades acadêmicas; sem falar na falta de um espaço adequado para destinar aos estudos, o que acaba prejudicando o aprendizado e desmotivando esses jovens. Logo, é inadmissível que este cenário continue a perdurar.
Em paralelo, a má infraestrutura fornecida aos estudantes por parte do governo intensifica a gravidade do problema. Para Zygmunt Bauman, as instituições, dentre elas o estado, fazem de tudo para manter sua forma, mas perdem o principal que é sua função social. De fato, a afirmação do sociólogo é verificada no cotidiano, já que uma das principais dificuldades do ensino remoto é a falta de equipamentos, como notebooks e celulares, que muitos alunos possuem e que não lhes é fornecido pelo Estado; o que, consequentemente, dificulta o acesso às aulas. Assim sendo, é fundamental que o conceito das “instituições zumbis” - criado por Bauman - seja superado.
Depreende-se, portanto, a necessidade de combater a desigualdade e a má infraestrutura que impera. Para isso, cabe ao governo, em parceria com o MEC (Ministério da Educação), doar equipamentos, como notebooks e tablets, para aqueles estudantes que precisam, através de uma parceria com empresas de tecnologia, bem como uma realocação de verbas, com o objetivo de proporcionar aos jovens melhores condições de ensino. Tal ação pode contar ainda com a disponibilização de planos com internet para os estudantes. Assim espera-se uma sociedade permeada pela efetivação dos elementos elencados na Magna Carta.

Excelente redação! A maioria das pontuações - com exceção de alguns erros ortográficos - são sugestões e não erros de fato que poderiam tirar pontos no enem, mas vale ficar atento.


A Constituição Federal de 1988 determina em seu Artigo 6° o direito a educação como inerente a todo cidadão brasileiro. Porém, tal premissa não tem se reverberado com ênfase na prática quando se observa o atual cenário pandêmico, que vêm dificultando seriamente o acesso à educação no país. Esse panorama lamentável ocorre não só em razão da desigualdade social presente na vida de muitos cidadãos, mas também da infraestrutura precária fornecida aos estudantes
Desse modo, em primeira análise, é importante ressaltar a grande desigualdade social presente no Brasil como um grande impulsionador do problema. Os filósofos Karl Marx e Friedrich Engels defendiam que todas as sociedades existentes transpassavam o legado da luta de classes. E de fato, tal luta é algo que persiste na sociedade contemporânea, uma vez que estudantes com baixa renda dificilmente conseguem ter acesso a uma internet de qualidade para realizar as atividades acadêmicas; sem falar na falta de um espaço adequado para destinar aos estudos, o que acaba prejudicando o aprendizado e desmotivando esses jovens. Logo, é inadmissível que este cenário continue a perdurar.
Em paralelo, a má infraestrutura fornecida aos estudantes por parte do governo intensifica a gravidade do problema. Para Zygmunt Bauman, as instituições, dentre elas o estado, fazem de tudo para manter sua forma, mas perdem o principal que é sua função social. De fato, a afirmação do sociólogo é verificada no cotidiano, já que uma das principais dificuldades do ensino remoto é a falta de equipamentos, como notebooks e celulares, que muitos alunos possuem e que não lhes é fornecido pelo Estado; o que, consequentemente, dificulta o acesso às aulas. Assim sendo, é fundamental que o conceito das “instituições zumbis” - criado por Bauman - seja superado.
Depreende-se, portanto, a necessidade de combater a desigualdade e a má infraestrutura que impera. Para isso, cabe ao governo, em parceria com o MEC (Ministério da Educação), doar equipamentos, como notebooks e tablets, para aqueles estudantes que precisam, através de uma parceria com empresas de tecnologia, bem como uma realocação de verbas, com o objetivo de proporcionar aos jovens melhores condições de ensino. Tal ação pode contar ainda com a disponibilização de planos com internet para os estudantes. Assim espera-se uma sociedade permeada pela efetivação dos elementos elencados na Magna Carta.


Erro 1: use crase
Erro 2: sem acento circunflexo pois é singular
Erro 3: repetição de termo
Erro 4: marca de informalidade. Sugiro colocar ponto final e iniciar a frase com um conectivo como "Além disso"
Erro 5: não há necessidade do termo "uma" ou "um"
Erro 6: repetição de termo, sugiro diversificar os conectivos
Erro 7: não deveria ser "não possuem"? da forma como está escrito ficou contraditório ao que você defende
Erro 8: a sigla deve vir depois do nome e entre parênteses
Erro 9: O MEC é uma extensão do agente governo, então "parceria" não seria o termo adequado, sugiro "em consonância" ou "por intermédio"
Erro 10: Use "por meio de" e não "através" o sentido de através é estar literalmente transverso a algo

Ta bem, já anotei as recomendações. Obrigada pela correção!