De acordo com Immanuel Kant, filósofo prussiano, o ser humano é tudo aquilo que a educação faz dele. De fato, esse pensamento se aplica na necessidade do acesso à uma educação de qualidade para a formação dos indivíduos. No entanto, percebe-se que, no Brasil, existe um déficit educacional grave capaz de dificultar essa prática, no qual é motivado não só pela má estruturação das escolas, mas também pela negligência do governo para com o ensino público.
Em uma primeira análise, deve-se ressaltar a falta de preparo das escolas como um fator impulsionante da problemática, tendo em vista que a maioria dos alunos conclui o ensino médio sem o mínimo preparo condicional e estratégico para o mercado de trabalho. Nessa lógica, Katarina Tomasevski, relatora especial da ONU, afirma que uma boa educação é a chave para abrir novos direitos e oportunidades e portanto, deve ser igualmente disseminada. Sendo assim, é inadmissível que esse cenário continue a perdurar e prejudique ainda mais a vida de milhares de estudantes.
Além disso, outro fator responsável pela permanência do problema é a discrepância do governo em função do ensino público. Consoante a isso, Thomas Jefferson - terceiro presidente dos Estados Unidos e principal declarante de independência do país -, diz que mais importante que a elaboração das leis é a sua efetividade. De fato, o pensamento do político reflete em que não basta apenas elaborar projetos de futuro promissor voltados para os estudantes, mas se certificar que eles estejam sendo devidamente aplicados de forma satisfatória para todos. Desse modo, é inaceitável que essa negligência continue a desfigurar as esferas educacionais do país.
Depreende-se portanto, que algo seja feito para mudar essa realidade no Brasil. Para isso, o governo, em parceria com o Ministério da Educação e escolas, devem criar projetos de ensino direcionado para áreas específicas nas escolas de acordo com o projeto de vida dos alunos. Isso deve ocorrer por meio de rodas de conversa com os estudantes, que tenham por objetivo traçar medidas mais modeladas em função da visão estudantil, garantindo assim, uma ação satisfatória para todos. Somente assim, o país chegará mais perto do sonho idealizado por Thomas Jefferson.

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