"O cidadão invisível" trata da desvalorização de alguns indivíduos na sociedade brasileira. De fato, a crítica de Dimenstein é verificada na importância da representividade negra para combater o racismo no esporte, que se faz presente no cotidiano de vários atletas. Nesse sentido, observa-se um delicado problema, que tem como causas a falta de punição grave e a má influência midiatica.

Dessa forma, em primeira análise, a falta de punição drastica é um desafio presente no problema. Djamila Ribeiro explica que é preciso tirar uma situação da invisibilidade para que soluções sejam promovidas. Porém, há uma falta de de punições, visto que o racismo no esporte ainda se faz presente, gerando a indignação de atletas, e tendem a desistir do esporte. Logo, urge terar essa situação da invisibilidade para atuar sobre ela, como defende a pensadora.

Em paralelo, a má influência midiatica é um entrave no que tange ao problema. Segundo pesquisas realizadas pelo Grupo de Estudos de Ação Afirmativa (GEMAA), cerca de 78% das publicidades é composta por pessoas brancas. Pela interpretação do índice é nítida a importância da representividade negra para combater o racismo no esporte, uma vez que são inúmeras propagandas produzidas é cerca de 22% delas contam com a representividade de pessoas negras. Logo, é inadmissível que esse cenário continue a perdurar.

Portanto, é necessário intervir sobre o problema. Para isso, os Orgãos Esportivos devem tomar medidas mais rígidas, a fim de reverter os casos de racismo. Tal ação pode, ainda utilizar de meios tecnológicos para captar possiveis insutos preconceituosos em partidas esportivas. Paralelamente, é preciso intervir sobre a má influência midiática presente no problema. Dessa maneira, o Brasil poderá ter menos "cidadões de papel", como defendeu Dimenstein.