No livro "A cor de Púrpura" escrito por Alice Walker, conta os 40 anos da vida de Celie, uma mulher afro-americana que mora no sul, e que sobreviveu aos abusos e intelerancia de seu pai. E essa é a infeliz realidade que várias mulheres padecem na sociedade principalmente por sua diferença de gênero, que afeta diretamente no mundo contemporâneo dos esportes

Um dos empasses enfrentados pelas mulheres nos esportes é a desigualdade histórica de gênero. A prática dos esportes é uma das práticas socias que refletem invariavelmente, padrões de comportamentos e os valores de uma sociedade, e reflete nesse plano um viés machista, que agrega cada vez mais obstáculos à participação feminina em alguns esportes. Como o futebol, muito disputado no Brasil, porém com pouco investimento em times regionais, o que impede uma efetiva participação das mulheres.

Além da desigualdade, mais um tabu a ser quebrado é a baixa representatividade da mulher no esporte. As mulheres enfrentam obstáculos por simplesmente serem mulheres. Os baixos estímulos nas escolas e a ausência de patrocínio voltandos a inclusão da mulher no esporte. Faltores preponderantes que justificam esse número reduzido da participação feminina, e que precisam ser modificados.

Portanto fica claro que a desigualdade de gênero, por imposição de uma ideologia machista histórica, coloca a mulher em desvantagem á margem de certas práticas esportivas. É necessário que esse impasse seja desconstruído para se obter avanços significativos nesse cenário, trazendo mais interações das mulheres. Sendo a desigualdade de gênero compatível em nosso sistema jurídico (art. 1°, III e art, 3°, IV, da constituição federal de 1988). No que diz respeito a baixa representatividade da mulher no esporte, a solução é a prática de políticas públicas voltando à inclusão da mulher no esporte, com investimentos que possam promover, igualdade, a sua participação efetiva.